Kênia Freitas

Gente ele não pára

2025: Cais, de Safira Moreira. O fluxo de um rio é sempre o fluxo da vida, da que vai e desagua em outro espaço ao mesmo tempo em que aquilo que está brotando começa a nascer. No meio desse fluxo, Safira, a diretora que aqui se torna a personagem entre duas margens.

2024: Stella do Patrocínio e a gênese da poesia, de Milena Manfredini. A figura poética de Stella do Patrocínio habitando o tempo do passado, do presente e, por que não, do futuro. Se as definições pertecem aos definidores, Stella quer desapropriar tudo aquilo que a define.

2023: Ramal, de Higor Gomes. O que pode um corpo? Colado a máquinas de duas rodas, eles podem muita coisa. Podem criar novos sons, novas coreografias. Podem, inclusive, suspender o tempo.

2022: Marte Um, de Gabriel Martins. Deivinho sonha em viajar pra Marte. E Marte é um desejo que precisa ser desejado junto, por uma família de potenciais astronautas. Primeiro longa solo de Gabriel Martins.

2020: República, de Grace Passô. O Brasil é um sonho que não se sonhou ainda ou um pesadelo para corpos acordados? Quando chega o "fim do mundo", de que mundo se está falando? As conversas xamânicas desse filme não oferecem respostas, mas produzem questões fundamentais.

2021: Per capita, de Lia Letícia. Um estudo sensorial da branquitude brasileira e sua relação assustada com o entorno, em um filme que usa a figura do "carro" como o grande código para as fronteiras sociais estabelecidas no país.

2019: Outros Fundamentos, de Aline Motta. As pontes que conectam as cidades de Lagos, na Nigéria, e as cidades brasileiras de Cachoeira e do Rio de Janeiro, criam um percurso íntimo em busca de raízes e conexões ancestrais entre dois continentes.

2018: Aurora, de Everlane Moraes. Três distintas gerações de mulheres se miram no espelho/câmera. Com demorados e pacientes planos sobre seus corpos e rostos, a diretora entrelaça produções de identidade a partir de um olhar opositivo, como diria bell hooks.

2017: Café com canela, de Ary Rosa e Glenda Nicácio. A presença da morte em co-existência com a vontade de vida. Entre os dois planos, relacionamentos vão se costurando na solidez dos laços sociais que se criam ora em um café compartilhado, ora em uma cerveja na laje.

2016: Pele suja, minha carne, de Bruno Ribeiro. A sexualidade de um adolescente negro dentro de um contexto de classe média majoritariamente branca em um filme cheio de delicadezas sobre a produção da autoimagem nos ambientes codificados pela masculinidade e pelo racismo.

2015: Kbela, de Yasmin Thayna. Com uma estrutura naturalmente inspirada pelos descompassos do jazz (e de Alma no olho, de Zózimo Bulbul, ao som de John Coltrane), temos aqui um marco do cinema experimental negro contemporâneo e suas imagens-sínteses de Brasil.

2014: O dia de Jerusa, de Viviane Ferreira: o curta que terminou pouco depois de tornando um longa-metragem revela a força do encontro entre duas gerações de mulheres que tem muito a dividir no gesto ativo da escuta. Atuação master de Léa Garcia.

2013: Pouco mais de um mês, de André Novais: a monumentalidade banal do cotidiano na obra de Novais se faz presente aqui em um começo de relacionamento em que a narrativa se constrói inteira a partir de detalhes: do tanto de luz que entra no quarto, das dobras nas conversas na cozinha...

Aniversário de 12 anos do FICINE e a gente decidiu lembrar de 12 filmes importantes feitos por realizadoras e realizadores negros (entre TANTOS outros, difícil demais fazer listas...) ao longo desses últimos anos desde nossa fundação. Senta que lá vem 🧵

hoje aprendemos que tony tornado foi casado com arlete salles

Hahaahahah

Fico triste por vcs

Felipe Luis menino abencoado que nossa senhora da aparecida sempre guarde e dê saude e sabedoria

Parabéns a todos os nossos.

Gente segura a Tia Leila

O FUDEROSO CLUBE DE REGATAS FLAMENGO!!!!!!!!

CAMPEÃO: Flamengo vence o Palmeiras e se torna campeão da Libertadores de 2025. Com isso, clube conquista uma vaga no Mundial de Clubes da Fifa e leva prêmio de R$ 136 milhões.

a man in a flamengo shirt is dancing in front of a truck ALT: a man in a flamengo shirt is dancing in front of a truck

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Mas o aerofla foi lindo!

Mengooooo!!!!

Gol com gateeenhos!

Stop the count!