Filipo Brazilliano 💙📚

Fundo desfocado. Em primeiro plano há a citação de Lucas Santana que diz: “A arte queer desafia construções sociais que marginalizam as identidades que fogem da regra, transformando o que é visto como estranho em símbolo de liberdade.” E na parte inferior o título de um artigo intitulado A Contravenção da norma na literatura queer, por Filipo Brazilliano no Portal Cataprisma.

Ontem publiquei no Portal Cataprisma o artigo intitulado "A Contravenção da norma na Literatura Queer" 💙📚

Essa é uma citação de Lucas Santana, autore de O Silêncio no Mangue e Sangue Puro, que concedeu uma breve entrevista sobre o assunto.

Leia na íntegra em Portalcataprisma.substack.com

Se a sua pessoa escritora favorita defendeu o Léo Lins dizendo: são só piadas, ele é um personagem, o que ele faz é ficção...

Tenho numa péssima notícia pra você

O banner traz o anúncio de uma live com o título "histórias soturnas de Igor Cabrardo", os participantes são Filipo Brazilliano, Auryo Jotha e o autor Igor Cabrardo. No fundo há a imagem desfocada de um cenário rural meio macabro

Neste sabado, às 19h30, estarei ao vivo com @auryoj.bsky.social no substack do Portal Cataprisma, onde receberemos o autor independente Igor Cabrardo para conversamos sobre sua literatura insólita e soturna.

🔗 portalcataprisma.substack.com

Illustration of my oc Sarye, sitting in a balcony, with a forest in the background. She is producing pink magic from her left hand. Sarye is a black elf with wavy brown hair, silver eyes and a silver stone on her forehead. She's wearing a green shirt with gold trim, green pants and a green scarf.

Commissioned art of a fiery horse with skeleton head and its rider, a dark skin elf with red clothes and long blond hair

Art of two witches above the clouds and a red dragon beneath. One witch is fat with dark skin and long black hair and the other is thin, white, with short red hair

Cover art for A Memória Perdida de Nicolau, by Julia Marques, showing two boys, one with short black hair and brown skin, wearing beat up clothes and holding a beat up bag, and the other blond, white, with long curly hair, wearing a pink fur coar and crystals in his hair. They are in a crystal cave.

Indie authors! Do you hate AI as much as I do? Good! Did you know you can get illustrated cover art for a reasonable price with me? Just reach out! Let's talk!

Portfolio: artstation.com/maybarros

Acho que precisamos de uma Academia Brasileira da Farofa pra nos aclamar, os escritores nada sérios de farofa especulativa e/ou romântica. Ao invés de Imortais seremos conhecidos como Meio Sobreviventes (só meio, mesmo), nossas cadeiras vão ser de praia pra facilitar, e teremos bolo de chocolate.

YouTube video by Cem Livros Nacionais 999 - Wilson Júnior

talvez, só talvez, eu tenha perdido o medo do ridículo na abertura desse vídeo

mas o livro do @wilsonjr.bsky.social é ótimo e eu recomendo mesmo que você não queria me ver gritando sobre o fim do mundo

www.youtube.com/watch?v=9Myl...

Fundo da imagem: um cenário sujo e desolado fazendo referência à uma estética distópica. Em primeiro plano temos os dizeres "O Ministério da Literatura adverte: A realidade contém sintomas de distopia!" anunciando um artigo publicado na newsletter Portal Cataprisma

Publiquei recentemente na newsletter um artigo sobre Literatura Distópica com direito à um debate sobre a historicidade do gênero e indicações de obras independentes. 💙📚

Façam um blogueirinho feliz e deem uma moral para o meu trabalho.

portalcataprisma.substack.com/p/o-minister...

Amanhã às 6h vou publicar "O Ministério da Literatura adverte: A realidade contém sintomas de distopia!", onde discuto literaturas distopicas e quem são os escritores independentes que as escrevem.

Se inscreva aqui Portalcataprisma.substack.com

The US government is literally trying to make up some claim that Brazil is hiding terrorists so they can support some extreme right winger next year, and those companies are gonna support it.

I mean look at what Zuckerberg and Facebook did to Myanmar.

Me indiquem autores independentes que trabalhem o queer em suas literaturas.

Iniciativa incrível, parabéns!

Me indiquem autores independentes que trabalhem o queer em suas literaturas.

Se os leitores têm sentido falta e estão pedindo mais Brasil nas páginas, acho que não existe gente mais capaz do que nós mesmos pra fazer isso. Bó contar nossas próprias histórias e entreter nosso publico primário, gente.

Se desprezamos nossas próprias histórias, só confirmamos esse mal-estar e deixamos terreno livre pra cultura estrangeira dominar tudo.

Por isso, é interessante decolonizar a literatura no Brasil. Temos milhares de vozes que ainda não foram ouvidas e histórias que não foram contadas. +

Nelson Rodrigues já comentava sobre a sensação de inferioridade que o brasileiro tem em relação ao resto do mundo. Ele chamava isso de “complexo de vira-lata”, aposto que você já ouviu falar em algum lugar.

São narrativas que disputam espaço, revelam um Brasil profundo e constróem literatura a partir das experiências latino-americanas.

Nossos autores independentes são a vanguarda decolonial, criando espaços pra quem sempre ficou de fora; vidas históricamente marginalizadas. +

E, assim, aqui vai minha critica à Tati Eleoterio, pois ela não procurou direito kkkkk mas é na literatura independente que a gente encontra mais isso. Fora do circuito das grandes editoras, surgem escritores que falam de escrevivências periféricas, interioranas, ribeirinhas... +

Acredito que ela não estivesse falando de nacionalismo, mas da criatividade dos contadores de histórias br em trabalhar nossos territórios e memórias, levando em consideração nossos contextos +

Nas redes, o que a gente vê são leitores entediados desse “mais do mesmo”.

A Tati Eleoterio expressou querer se reconhecer nas páginas do livro que lê: personagens familiares, conflitos e referências que dialoguem com sua própria vida. +

E aí fica aquele ciclo: achamos que isso é o padrão, e continuamos acreditando que a gente não tem história pra contar, que ninguém leria Brasil, nem os próprios brasileiros.

Quem fez as regras sempre foi o ocidente, a gente escolhe imitar ou subverter. +

Escritores iniciantes, em busca de crescer e vender, acabam reproduzindo estruturas narrativas importadas: detetives estadunidenses genéricos, cenários urbanos de uma Nova York dos anos 90...

Só para usar os clichês exemplificados pela Tati no post original +

No fim das contas, o mercado reforça essa hierarquia cultural que empurra a produção brasileira pra segundo plano.

Autor, responda: Você já sentiu a pressão de imitar fórmulas estrangeiras +

Bó observar o catálogo das grandes editoras daqui: Só best-sellers gringos.

Isso manda a mensagem de que “literatura de qualidade” é só o que vem de fora, enquanto obras br viram mercadoria de risco. +

É óbvio que o debate é maior do que isso. É sobre a urgência em resgatar e dar valor a narrativas que nasçam de nossas próprias matrizes culturais, em vez de seguir importando modelos alheios +

Vocês devem ter visto a recente "treta" do cenário literário que expôs o ressentimento de uma penca de autores brasileiros, uma vez que, ao invés de abraçarem a brasilidade sugerida, acusaram o pedido da leitora como "nacionalismo barato" +

A literatura decolonial continua em debate, então eu quero usar esse fio pra discutir como o post da Tati Eleoterio, pedindo mais histórias que se passem no Brasil, não é cagação de regra, mas na realidade um impulso decolonial, ou no mínimo desejo por profundidade +

Ai se a comunidade literária fizesse o marketing dos colegas escritores igual fazem de quem não gostam. 💙📚

Vi no tiktok recentemente a velha discussão do "autor nacional não pode escrever livro em país gringo com personagens gringos", poder pode tudo mas você ta escrevendo num cenário gringo porquê quer ou porquê não conhece a cultura do propio país?

em sangue raro tem: bruxaria na periferia de recife, uma bruxa não-binária que mora num manguezal, um ensaio de maracatu que serve pra ativar magia de sangue, um portal mágico no meio de um quilombo, fantasias de carnaval enfeitiçadas

EU AMO ESCREVER NA AMÉRICA LATINAAA

Tô pensando sobre literatura e como se relaciona com vivências queer.

Será que é um bom tema pra artigo no Portal Cataprisma?