Esquerda Diário

Mais de 300 mil pessoas protestaram em Sydney na Austrália, no domingo (3), em uma das maiores manifestações pró-Palestina da história da cidade, paralisando a icônica Ponte Harbour. Organizado pelo Palestine Action Group.

Bruno Gilga é trabalhador da USP e editor do Esquerda Diário, participou da Marcha Global à Gaza. Fala no ato ABC em Defesa da Palestina, no Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André.

O vencedor do Oscar 2025 com “No Other Land”, mostra momento em que o colono supremacista Yinom Levi atira no ativista palestino Odeh Hadalin, que participou das filmagens do documentário.

Odeh Hadalin foi ferido no pulmão, e até o momento não se tem informações sobre o estado de saúde dele.

Que eles chamam de "cidade humanitária", mas que nada mais é do que um campo de concentração, onde aprisionariam 600.000 habitantes de Gaza.

O governo israelense, em conjunto com os Estados Unidos, já está elaborando planos para este território invadido. Incluindo o confinamento de toda a população sobrevivente de Gaza em um campo construído sobre as ruínas de Rafah.

O genocídio contra o povo palestino continua ininterrupto há um ano e nove meses. A mídia internacional relata um número de mortos de mais de 75.000 palestinos até julho de 2025, sendo 56% dessas vítimas menores de 18 anos ou mulheres.

e o regime de apartheid contra a população árabe e o genocídio em curso em Gaza.

No entanto, muitos desses soldados concordam com o direito de Israel de "se defender". Essa é a fórmula, apoiada pelas potências imperialistas, para validar a política colonialista de assentamentos adotada na Cisjordânia ocupada.

Segundo ele, esse foi um dos motivos que o levaram a renunciar e desertar. Feiner foi um dos ex-reservistas condenados a 25 dias de prisão por se recusar a servir.

Ron Feiner, reservista do exército israelense, afirma que destruir casas palestinas sem motivo se tornou parte de sua missão. "Fazia parte da guerra, todos faziam isso", disse.

Vilk observa: "Não importa porque não há responsabilização. Você não vai ouvir falar de autoridades israelenses investigando qualquer coisa relacionada às mortes de palestinos".

Um deles, Yotam Vilk, aponta que há uma sensação de impunidade entre os soldados israelenses em relação ao assassinato de civis em Gaza.

Alguns deles mantiveram a decisão e hoje questionam por que o governo continua a destruição em Gaza.

Em outubro passado, em uma carta pública, centenas de soldados israelenses alertaram que interromperiam os combates se o governo não garantisse um cessar-fogo para resgatar os reféns e pôr fim à guerra.

Alguns deles, após 200 dias de combates, denunciam o único objetivo do governo Netanyahu: a sua própria sobrevivência política. Outros declaram que nem o resgate dos reféns nem a obtenção da "segurança" estiveram em jogo, mas apenas a "conquista de Gaza".

Hoje, vários deles denunciam os verdadeiros objetivos de Netanyahu desde o início da ofensiva militar contra Gaza.
Os protestos, agora frequentes, de israelenses contra o genocídio em Gaza foram acompanhados, nas últimas semanas, por soldados que desertaram do exército.

Soldados israelenses desertam e denunciam os planos de Netanyahu. Desde que Israel encerrou unilateralmente a última trégua em Gaza, cada vez mais soldados israelenses estão rompendo com suas Forças de Defesa.

Basta de operações especiais e compra de armamentos para essa polícia racista. Pelo fim dos batalhões especiais, rumo a abolição completa das polícias!
Guilherme é mais um jovem negro morto pela PM.
O Estado é responsável.
Guilherme Dias Santos Ferreira, presente!

Basta ver que em 58 dias de operação na Baixada Santista, Tarcísio e seu secretário de segurança, Guilherme Derrite, mataram 56 pessoas. A estrutura policial brasileira é fruto direto da escravidão e da ditadura.

Impõe uma lógica de guerra contra o povo negro e pobre das periferias, respaldada pela impunidade e pelo discurso reacionário de combate ao “inimigo interno”.

O governador Tarcísio de Freitas é responsável por este crime. Sob sua gestão, a Polícia Militar segue com carta branca para matar.

A lógica dessa política se resume a dizer que quanto mais jovens e trabalhadores negros mortos ou presos mais "segurança".

Sua política de "segurança pública" transforma a juventude negra em alvo permanente da repressão.

Essa execução não é um "erro" da polícia. É a demonstração do racismo promovido pelo Estado capitalista brasileiro, herdeiro da escravidão.

Ainda assim, o policial foi autuado por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar, e responderá o processo em liberdade ao pagar uma fiança de R$ 6.500.

Ao saberem da notícia, colegas de trabalho divulgaram os registros no ponto eletrônico mostrando que Guilherme saíra do trabalho às 22h28 e fora alvejado sete minutos depois.

Guilherme, carregando uma marmita, um livro, remédios e seus documentos, foi mais um "caso isolado" do racismo da PM de SP.

Esse é mais um crime do assassino governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Guilherme era trabalhador de uma fábrica de camas e estava saindo do seu local de trabalho, a caminho do ponto de ônibus, quando foi "confundido" com um assaltante e assassinado por um policial.

Na noite de sexta-feira, 4 de julho, Guilherme Dias Santos Ferreira, jovem negro de 26 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça por um policial militar em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo.