Quase todo dia um trecho do 7 minutoz #DropBigBang

Antes tem que voltar no Rio com o time completo e ingressos acessíveis! 😭

O homem que jogou o leão de Judá

Oh Judas...

Ainda não consigo postar vídeo 😭

Quando acontecer vocês vão saber.

Ninjas merecem perdão

Veio aí

Ninjas merecem perdão.

Portanto, sim, ninjas merecem perdão. O ninja que te causou dor ou traição, assim como o ninja dentro de você, que luta contra sua própria culpa e arrependimento, também merece ser perdoado. Somente assim podemos seguir em frente, libertos da carga do passado, construindo um futuro de tranquilidade.

Ao observarmos os ninjas vemos que, mesmo em meio ao trauma, à dor e ao arrependimento, o perdão se apresenta como a única forma verdadeira de cura. Na vida, assim como na jornada desses personagens, devemos aprender a perdoar tanto aqueles que nos fizeram mal quanto a nós mesmos.

Parte 4 - Conclusão

O trio oferece diferentes perspectivas sobre culpa, redenção e perdão. A música do 7 Minutoz nos leva a uma reflexão, integrando conceitos filosóficos, psicológicos, cristãos, mitológicos e sociológicos. A questão de se 'ninjas merecem perdão' transcende o mundo de Naruto.

Na perspectiva católica, conforme ensinado por Santo Agostinho, o perdão é crucial para a salvação, pois permite a reconciliação entre o homem e Deus. Sem o perdão, a alma permanece presa ao pecado, impossibilitando a verdadeira redenção e a entrada no Reino dos Céus.

"1000 jutsus, uma questão / Será que ninjas merecem perdão?"

Kakashi questiona se há redenção, mesmo após dominar mil técnicas. Isso pode ser visto como uma reflexão sobre a busca incessante por habilidades e conhecimento, que, sem a redenção espiritual ou moral, se mostra vazia.

uma possível defesa psicológica contra a dor – copiando habilidades em vez de desenvolver sua própria identidade.

"Aprendi do jeito menos fácil / Que não dá pra fugir da dor / Me tornei um homem solitário / Um ninja copiador"

Kakashi aceita que a dor é inevitável, comparável à filosofia estoica de Epicteto, onde o sofrimento é visto como parte natural da vida. Ele se torna um 'ninja copiador', uma possível +

"Derramei sangue demais / Tão novo, eu já perdi meu pai / Todas as pessoas que eu já amei / Morreram há tempos atrás"

Kakashi reflete sobre a perda e a solidão. Isso pode ser visto como um trauma complexo, conceito de Judith Herman, sobre a perda contínua. Descrito em "TRAUMA AND RECOVERY".

"Não diz isso pra mim / Olha tudo que eu fiz / Não importa o quanto eu lave minhas mãos / Esse sangue não sai"

Kakashi personifica a figura de Pôncio Pilatos, que lavou as mãos, mas não conseguiu se livrar da culpa pela crucificação de Jesus, um tema central no cristianismo.

Parte 3 - Análise de Kakashi

Ao reconhecer que Kakashi e Obito são "meninos traumatizados", Rin demonstra a compaixão de Cristo, que via além das falhas humanas e oferecia graça àqueles que estavam quebrados ou perdidos. Essa abordagem não apenas busca a redenção pessoal, mas também a cura coletiva dos envolvidos.

Na passagem bíblica de Mateus 18:21-22, Jesus ensina que devemos perdoar “setenta vezes sete”, ressaltando que o perdão é um processo contínuo e indispensável para a reconciliação e a cura emocional.

"São só meninos traumatizados / O passado fica no passado / Ninjas merecem perdão!"

Quando Rin afirma sobre o perdão , ela expressa uma visão cristã de misericórdia, alinhada aos ensinamentos de Jesus sobre a importância de perdoar os erros dos outros, mesmo quando estes são graves.

Segundo essa crença, almas conectadas por fortes laços emocionais se reencontram ao longo de várias vidas, transcendendo o tempo e o espaço. A frase reflete a ideia de que essas conexões espirituais, sustentadas pelo karma, permanecem inquebráveis, ligando as almas através da evolução espiritual.

"Esses nossos laços / Atados no passado / Nos dizem que mesmo longe / Nunca estaremos separados"

Esse trecho pode ser associado à teoria dos laços cármicos das tradições hinduístas e budistas, onde as conexões feitas em vidas passadas continuam a influenciar o presente.

Parte 2 - Análise de Rin

"E eu vivo a me perguntar / Será que ninjas merecem perdão?"

Essa questão final levanta um dilema moral e ético central, semelhante ao conceito de redenção no cristianismo, discutido por teólogos como C.S. Lewis, sugerindo que a busca de Obito por perdão é tanto espiritual quanto existencial.

"Tentei usar seus erros pra justificar os meus / Mas foi em vão"

Aqui, Obito reflete sobre a falha em justificar seus atos através dos outros, alinhando-se com Jean-Paul Sartre, que propõe que cada indivíduo é responsável por suas ações, e culpar outros só leva a mais sofrimento.

"Entendi porque o ódio é minha maldição / Por sua culpa, eu não tenho mais coração"

Obito identifica o ódio como sua maldição, reforçando o conceito de "ressentimento" de Nietzsche, que descreve o estado de rancor. Sua falta de coração simboliza a perda de humanidade e conexão com o mundo.

Além disso, novamente a ideia de tragédia presente nessa situação lembra os heróis trágicos gregos, como Édipo, que sofrem devido a mal-entendidos. A decisão de Obito de ver Kakashi como traidor, sem saber a verdade completa, ecoa essa visão trágica de equívocos e destinos entrelaçados.

O ressentimento, segundo Nietzsche, surge quando alguém não consegue superar uma ofensa ou um acontecimento traumático, interpretando-o de forma que alimenta o ódio e a vingança, em vez de buscar compreender as circunstâncias.

"Eu via você como um irmão/Mas não era meu amigo, era uma ilusão"

Essa situação pode ser associada ao conceito de mal-entendido trágico, explorado novamente por Nietzsche em sua ideia de ressentimento. Obito desenvolveu um ressentimento contra Kakashi baseado em uma visão distorcida da realidade.