Ponta de Lança

Ngũgĩ foi uma voz fundamental na discussão sobre descolonização cultural e linguística. Sua defesa do uso das línguas africanas influenciou não só escritores, mas também acadêmicos e movimentos sociais em todo o mundo

Rest in Power, Ngũgĩ !

Por fim, a sua obra + famosa: A Grain of Wheat (1967) – Explora as lutas pela independência do Quênia. Nele, Ngũgĩ passa de narrativas mais centradas em indivíduos para uma abordagem mais coletiva, refletindo as experiências do povo queniano durante a luta pela independência.

Outra obra famosa é The River Between Us (1965) - Aborda os conflitos entre tradições africanas e a influência do cristianismo colonial.

Entre suas obras principais está Weep Not, Child (1964) – foi o 1° romance de um escritor da África Oriental a ser publicado em inglês. Fala sobre os efeitos da revolta dos Mau Mau no Quênia.

Ngũgĩ começou sua carreira escrevendo em inglês, como muitos escritores africanos de sua geração, mas depois tomou uma decisão radical e passou a escrever exclusivamente em sua língua materna, o gikuyu (ou kikuyu), como forma de resistência cultural.

Faleceu ontem, aos 87 anos, o escritor e dramaturgo queniano James Ngugi, mais conhecido como Ngũgĩ wa Thiong'o.

Por mais de 60 anos, escreveu sobre o caminho do Quênia, desde a colonização até à independência. Era amplamente conhecido como o maior escritor da África Oriental.

África em Pauta #101- Cyril Ramaphosa x Trump (Casa Branca) Ponta de Lança Podcasts · Episode

O encontro polêmico entre África do Sul e os EUA.

Ouça e divulgue! 🎙️

PLAY: spoti.fi/43fIcbd

África em Pauta #101- A TRETA entre Ramaphosa e Donald Trump

🇿🇦 🇺🇸 Tudo sobre o encontro do presidente da África do Sul na Casa Branca

🇦🇴 Presidente de Angola no Brasil

🇧🇫 Ibrahim Traoré na Rússia

E o Giro completo por toda a ÁFRICA.

EP NO SEGUNDO TWEET (RT!) ‼️

🇬🇷 Nesta madrugada, um terremoto de 5,9 atingiu a ilha de Creta, na Grécia.

Mesmo a 400km do epicentro, Cairo, Alexandria e a cidades costeiras sentiram abalos sísmicos de até 4,6.

Por sorte, não houve vítimas ou danos – apenas egípcios reclamando de terem sido acordados.

Imagina você fazer uma cirurgia para curar uma lesão no abdômen e sair dela em COMA?! 😓

TAIWO, atacante do Nottingham Forest, está hospitalizado.

A situação é de coma induzido.

FORÇA, TAIWO! 🙏🏾🇳🇬

O mito da África emancipada A África não é interessante. É extraordinária, mas aparentemente insignificante fora da superficialidade ideológica para tantos rentável…

📰 É hora de encarar África em sua totalidade: sem salvadores, sem escolher entre o vilão de casa e o estrangeiro. Precisamos trilhar a verdadeira emancipação do continente, inclusive entre seus apaixonados.

Leia já:

medium.com/ponta-de-lan...

África em Pauta #100- Descolonizando África (ESPECIAL) Ponta de Lança Podcasts · Episode

O episódio ESPECIAL está disponível no seu principal agregador de podcasts 🎙️

spoti.fi/3GSxZsa

África em Pauta #100- DESCOLONIZANDO ÁFRICA!

Chegamos aos 100 episódios do seu noticiário sobre o continente africano aqui no Brasil.

Para comemorar, reunimos os PDLS para debater sobre passado, presente e futuro do continente mãe a partir da nossa cobertura.

Link no 2° bluetweet!

Revisitar a obra de Milton Santos é um ato político: uma forma de honrar sua luta por um mundo mais justo e de reafirmar a importância de pensar a África por meio de uma geografia que respeita a pluralidade dos saberes e valoriza as experiências dos povos como fundamentais para repensar o futuro

– que constroem territórios de resistência, criatividade e autonomia.

Ele nos ensina que só é possível transformar o mundo se pudermos compreendê-lo através dos que estão à margem.

Milton Santos propôs um olhar sobre o mundo que valoriza o local sem perder de vista o global.

Estudar a África em sua perspectiva é compreender que o espaço geográfico é feito pelas ações humanas e que há racionalidades distintas – inclusive africanas.

Em sua abordagem, a África não é "atrasada" ou "dependente", mas um continente dinâmico, com protagonismo na construção de alternativas à globalização excludente.

Para ele, entender a África exige reconhecer sua diversidade cultural, sua riqueza histórica e a complexidade das formas pelas quais seus povos produzem e vivem o espaço.

Seu trabalho ultrapassou fronteiras, influenciando profundamente os estudos sobre o espaço, a globalização e as desigualdades.

Ao olhar para África a partir da visão de Milton Santos, somos convidados a romper com estereótipos coloniais e perspectivas eurocêntricas que marginalizaram a África.

SALVE MILTON SANTOS!

Hoje (3), celebramos um dos maiores intelectuais do país e único brasileiro a receber o Prêmio Vautrin Lud, o “Nobel da Geografia”.

Seu compromisso com a descolonização do saber e seu pensamento crítico nos ajudam também a entender a África.

Segue… 🧵

Faleceu ontem (22/04), aos 83 anos, Valentin-Yves Mudimbe, filósofo congolês e um dos maiores pensadores africanos contemporâneos.

Sua obra mais notória é o livro "The Invention of Africa", lançado em 1988. Este livro se tornou referência na visão crítica sobre a ideia de África pelo Ocidente.

África em Pauta #99- Imigração Africana no Brasil (Caso Ngange Mbaye) Ponta de Lança Podcasts · Episode

O África em Pauta está no AR.

Com um Giro do Norte ao Sul da África.

OUÇA AGORA: spoti.fi/3RYhFZj

#africa #senegal

África em Pauta #99- A Imigração Africana no Brasil

🇸🇳 O caso de violência policial contra NGANGE MBAYE, imigrante senegalês

🇩🇿🇲🇱 A Treta entre Argélia e Mali

🇸🇴 Somália e a luta contra o Al Shabaab

Ouça e divulgue o noticiário sobre ÁFRICA.

EP NO SEGUNDO BLUETWEET.

RT ‼️

África em Pauta #98- É o Fim da Guerra no Sudão? Ponta de Lança Podcasts · Episode

Podemos somar em protestos, pressionar políticos. Mas o primeiro passo é entender as realidades africanas, dentro e fora do continente.

Escute já o ÁFRICA EM PAUTA: spoti.fi/3FWJLl0

O Estatuto do Imigrante é apenas um pedaço de papel, sem compromisso com a humanidade dos africanos? Quando a misericórdia finalmente começará a contemplá-los?

Enquanto a podridão colonial rondar o Brasil em todas as suas esferas, incluindo a polícia, mais vidas negras estarão sempre em risco.

Notas vazias de solidariedade não confortam famílias que confiam no Brasil para sua sobrevivência. Não quando as instituições que perpetuam essa violência são as mesmas que conduzem as investigações e sentenças.

Centenas de membros da comunidade senegalesa e aliados protestaram pacificamente no centro de São Paulo, entoando gritos de "PM assassina e racista".

Composto pela Cavalaria e Batalhão de Ações Especiais de Polícia, o efetivo atacou o movimento com bombas e balas de borracha

Mourtalla Mbaye caiu do 6º andar durante uma ação policial em sua própria casa.

Ngange infelizmente não é o primeiro africano assassinado, vítima da brutalidade no Brasil.

Em 2022, Moise Kabagambe foi espancado até a morte.

Em 2024, Evans Ossêi Ússu, que requeria cuidados após uma cirurgia delicada, aguardou tanto tempo no Aeroporto de Guarulhos que faleceu de sepse.

que seria pai de uma criança brasileira em alguns meses.

Mas o Estado jamais se permite ver humanidade na população negra. Especialmente na africana, que desampara no salário, nas condições de moradia e principalmente de vida.