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Rita Luís

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Media historian at Instituto de história contemporânea, Nova-FCSH. Lisbon. I’m not procrastinating, this is research.

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Para fechar a colheita de 2024

26.10.2025 13:51 — 👍 2    🔁 0    💬 0    📌 0
José Luís Garcia, Rita Luís e Pilar del Río sentados na Praça Roxa Feira do Livro de Lisboa durante a apresentação do livro "A Revolução a que de Pode Ir de Carro"

José Luís Garcia, Rita Luís e Pilar del Río sentados na Praça Roxa Feira do Livro de Lisboa durante a apresentação do livro "A Revolução a que de Pode Ir de Carro"

Público a assistir à apresentação do livro "A Revolução a que de Pode Ir de Carro".

Público a assistir à apresentação do livro "A Revolução a que de Pode Ir de Carro".

📕 Há uma semana, a apresentação do livro de @ritaluis.bsky.social na Feira do Livro de Lisboa foi assim — com José Luís Garcia e Pilar del Río.
Encontram o livro em www.ics.ulisboa.pt/livros/revol...
#50Anos25Abril
📷 Elisa Lopes da Silva

16.06.2025 10:46 — 👍 1    🔁 1    💬 0    📌 0
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Hoje estarei na feira do livro.

09.06.2025 08:24 — 👍 4    🔁 1    💬 0    📌 0

Eu não oiço, mas vocês podem.

03.06.2025 14:17 — 👍 2    🔁 1    💬 1    📌 0

Obrigada, Santi! (Parabéns para ti também, bela tradução!)

20.05.2025 10:08 — 👍 2    🔁 0    💬 0    📌 0
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'A Revolução a que se Pode ir de Carro' apaixonou os meios de comunicação e serviu para inspirar em Espanha - El Trapezio Rita Luís é investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Com a autora falámos sobre como surgiu a ideia para esta obra, a forma como a Revolução dos Cravos ajud...

Falei com el trapezio sobre o livro A revolução a que pode ir de carro, que será apresentado na feira do livro de Lisboa no próximo dia 9.

eltrapezio.eu/es/portugues...

20.05.2025 08:46 — 👍 3    🔁 2    💬 1    📌 0
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Jornalismo: o falhanço do projecto colonial português através de livros de reportagem como 'Angola, os dias do Desespero', de Horácio Caio <p>No último episódio deste podcast especial, discutimos obras importantes no jornalismo e ensaísmo português, incluindo livros amplamente lidos e reeditados após abril de 1974. Temas como censura, gu...

🎧 "As Origens Intelectuais da Revolução" (BNP / @jornalexpresso.bsky.social) termina com um episódio dedicado ao jornalismo e ensaísmo português, nomeadamente com obras apreendidas pela censura. @ritaluis.bsky.social e Ricardo Noronha participaram nesta sessão.
👉 expresso.pt/podcasts/as-...

30.04.2025 19:41 — 👍 1    🔁 1    💬 0    📌 0

Esta quarta, na rua mais bonita da cidade.

21.04.2025 16:56 — 👍 1    🔁 0    💬 0    📌 0
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Great first day at #COHEcrea2025. You see necks, we heard some of the people responsible for the www.

05.02.2025 20:06 — 👍 1    🔁 1    💬 0    📌 0
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When the Censor Is Not the Censor: Variety Shows’ Censorship on Portuguese Television During Salazar’s Dictatorship (1957–1968) The Portuguese dictatorship of Estado Novo (1933–1974) marked a crucial period in the culture industry and its mediations, presenting new challenges for a censorship system initially designed for p...

When the censor is not the censor. Variety shows' censorship on Portuguese television during Salazar's dictatorship (1957-1968), publicado recentemente na Historical Journal of Film, Radio and Television. www.tandfonline.com/doi/full/10....

11.12.2024 12:32 — 👍 1    🔁 0    💬 0    📌 0

E foi a partir deste incidente, em que se combina a inovação tecnológica - o videotape tinha acabado de chegar à RTP em 1964 - e uma distribuição alargada do poder censório, que o José Ricardo Carvalheiro e eu nos entusiasmamos a escrever:

11.12.2024 12:32 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

A RTP acabou por abrir um processo de difamação, do qual Francisco José se deu como culpado em 1966; mas o modo de produção televisivo dos programas musicais e de variedades alterou-se a partir deste incidente, passando a ser proibida a emissão em directo.

11.12.2024 12:31 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

Humberto Mello Pereira, assistente de produção responsável pelo contacto com Francisco José, negou ter estado presente em estúdio, mas propôs uma solução para problemas deste género: “só a apresentação em videotape dos programas directos, é que poderá evitar a repetição do que se passou no dia 21.”

11.12.2024 12:31 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

No dia seguinte, o caso chega aos jornais e a partir daí tomará outras proporções, acabando por se tornar num caso político de contestação à censura do regime. O Comissário do governo na RTP quis apurar responsabilidades e abriu-se um inquérito interno.

11.12.2024 12:31 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

A reacção popular foi imediata: telegramas de apoio a Francisco José são recebidos na RTP, uma multidão congrega-se no restaurante Chicote, onde Francisco José actuava nesses dias.

11.12.2024 12:30 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

um corte mais indolente do que deveria ter sido dada a inexperiência dos regentes, segundo o relatório da PIDE do dia seguinte, diz-nos Gonçalo Pereira Rosa num artigo de 2021 publicado pelo @expresso-rss.bsky.social.

11.12.2024 12:30 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

pela RTP a artistas nacionais e estrangeiros, acusando a televisão de discriminação para com os primeiros. Imperturbado pelos sinais da produção, Francisco José continua a falar até a emissão ser cortada,

11.12.2024 12:29 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

21 de julho de 1964: pelas onze da noite começava o programa de variedades TV Clube, onde actuava Francisco José, cantor português radicado no Brasil. Nos minutos finais da sua actuação, Francisco José dirigiu-se aos telespectadores, anunciando-lhes a disparidade de cachets pagos

11.12.2024 12:29 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

e os sintomas de mudança social, alargando ou reformulando o conjunto de textos que as convocam. Quais foram, se é que existiram, as origens intelectuais da revolução no campo do jornalismo?

04.12.2024 09:32 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Mais do que uma discussão sobre os méritos ou desméritos de cada um dos títulos seleccionados, propomos uma discussão integrada sobre questões como a censura, a guerra colonial, a emigração, a estrutura económica do regime - nomeadamente a sua concentração industrial -

04.12.2024 09:32 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

(será que as fotografias que contém e o facto do autor ser uma figura televisa ajudam a explicar este fenómeno?), onde, a par de uma visão do regime sobre a guerra, se vislumbram detalhes sobre o funcionamento da censura ou o falhanço de parte do projecto colonial português.

04.12.2024 09:31 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Mas será que este tipo de obras nos pode oferecer uma contra-narrativa? Propomos iniciar este debate a partir de Angola, os dias do Desespero (1961), de Horácio Caio; livro que chegou às 12 edições em menos de dois meses

04.12.2024 09:31 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Um elefante na sala, com o qual se convivia mediante um perpétuo monólogo dominado pelo regime. Jornalistas houve que, muitas vezes às expensas das forças armadas, se entregaram a essa tarefa, oferecendo o seu contributo para o monólogo prevalecente.

04.12.2024 09:31 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Mas será possível encetar sequer esta discussão sem mencionar a guerra colonial? No rescaldo de mais um 10 de Junho, Raúl Rêgo identificava, no seu Diário Político, a guerra colonial como o problema principal do regime.

04.12.2024 09:31 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Esta exclusão foi uma escolha consciente, suscitada por uma questão que nos colocamos à partida: até onde podemos procurar as ditas origens?

04.12.2024 09:31 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Duas questões saltam imediatamente à vista: uma certa sub-representação feminina, justificável pelas condições de acesso à profissão durante o Estado Novo, e a ausência de Mulheres do meu país (1948-1950) de Maria Lamas, que seguramente tutelará a discussão.

04.12.2024 09:30 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

inalmente, escolhemos igualmente livros que tiveram como formato inicial peças publicadas em jornais, adquirindo posteriormente este formato, caso de França: a emigração dolorosa (1965), de Nuno Rocha, e Revolução, meu amor (1970), de Maria Antónia Palla.

04.12.2024 09:30 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Outros ainda foram preteridos pela editora original, que temia a apreensão da edição, como foi o caso de A Censura e as leis de Imprensa (1973), de Alberto Arons de Carvalho, que acabou por ser publicado pela Seara Nova.

04.12.2024 09:30 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

ou Portugal sem Salazar (1973), no qual Mário Mesquita divulga as visões políticas de exilados como Manuel de Lucena, José Medeiros Ferreira ou António Barreto.

04.12.2024 09:30 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Não podemos esquecer aqueles cuja apreensão manifesta claramente o desconforto que provocaram, como o álbum Raízes da nossa força (1973), de Helena Neves e Alfredo Cunha,

04.12.2024 09:30 — 👍 1    🔁 0    💬 0    📌 0

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