Rui Manuel Silva

Marcelo diz que Montenegro “dá muito trabalho” e tem “comportamentos rurais” O Presidente da República esteve num jantar com jornalistas estrangeiros e não se coibiu de fazer vários comentários sobre como avalia o actual primeiro-ministro e o seu antecessor.

Na altura estas declarações chocaram, a mim e a muitos. Agora compreendo, o Montenegro é saloio. Pensa que ninguém perceberia. Na visão benevolente, quis manter as avenças que tinha no escritório de advogados que eram incompatíveis com o cargo de PM. Mentiu, ao dizer que era uma empresa para gerir

E os procedimentos morosos. Se uma pessoa desempregada está à espera deles, passa fome.

Já se clama por uma frente de esquerda para as eleições?

A AD em modo delírio está a pedir uma maioria absoluta para Montenegro. É para ele a passar para os filhos?

Queixámo-nos do governo dos casos e casinhos, mal sabendo nós que nos estava reservado um governo de casas e casinos 🤡

Qualquer trabalhador de uma carreira geral do estado ri-se deste título.

Apoio este, leia-se que não estou a defender, que é despejar dinheiro público nos bolsos dos senhorios e da especulação ao invés de investir em habitação pública a sério.

Quando é que esta regra ridícula no acesso ao Porta 65 jovem é eliminada?

Em 2025, dois jovens em coabitação que ganhem 2*870= 1740€ brutos em Lisboa (ou seja, com uma dificuldade imensa em aceder ao mercado de arrendamento), veem-se, assim, excluídos deste apoio.

Se Espanha mete o imposto nas casas para estrangeiros (e que bem que o faz) e Portugal não fizer nada (o que não fará), os estrangeiros virão (ainda mais) para cá, tornando a situação (ainda mais) insustentável.

Sei que a vontade não é muita, mas acho que os aumentos gerais da FP ainda não foram publicados em DR.

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Uma pretensa tranquilidade que conduz a tempos de perdularidade de e para o trabalho que podem chegar a 3h/diárias, pois nada há ali para aspirar a trabalhar de forma mais qualificada, nada mais é que um dormitório onde se vive somente ao fim de semana, 2/7 da vida.

Uma pretensa tranquilidade que nada mais é que uma comunidade democraticamente pouco coesa, fruto das migrações provocadas pela crise habitacional e pelas facilidades da ponte VdG, lotes urbanizados desorganizados e cujos serviços não souberam dar resposta ao rápido aumento de população.

Sou natural da Margem Sul e voltei lá para o Natal. Voltar lá é sempre estranho sendo de Lisboa porque, mesmo sendo tão perto, um mundo de mentalidade separa. Um mundo de percepções erradas sobre o que se passa em Lisboa, a ilusão da confusão vs. tranquilidade.

Triste, mas era bom que se implementasse uma campanha de etiqueta nos transportes públicos das coisas que outrora eram elementares. Não ouvir música aos altos berros, encostar à direita nas passagens e escadas, deixar sair antes de entrar…

A Causa Pública lança hoje um novo relatório: “Portugal tem uma das maiores crises habitacionais da Europa” 🧵⬇️

Espírito natalício é ver a classe trabalhadora a passear os seus cabazes da empresa pelos transportes lotados.

Qual é a desculpa para a abstenção do PS? Nem numa votação em que seria cagativo conseguem ter princípios, porra. Já cansa o falso progressismo.

YouTube video by volksvargas É só fachada

Este executivo da CML

Gouveia e Melo será candidato a Belém e terá uma plataforma de direita, não restam dúvidas.
Cabe à esquerda organizar-se e apresentar um candidato carismático, forte, agregador e, acima de tudo, progressista.

Nem o Natal funciona com Carlos Moedas

Qual a sua posição sobre aborto, coexistência de direito à propriedade privada e habitação, eutanásia, etc.? Não sabemos. Só dos seus ensejos belicistas.

Os portugueses, para quem cujo um programa político não tem valor, vergam-se a uma figura com pendor autoritário que afirma “meter isto na ordem”. Uma asserção de difícil discordância, até perceber que a ordem de uns não é o mesmo de outros.

Sim.

Quando se visita Lisboa - especialmente vindo de Londres - é claríssimo que o transporte público é desprezado como algo "para os pobres". Se a classe média/média-alta andasse regularmente de barco, comboio, metro ou autocarro, tenho a certeza que as estações e paragens eram bastante melhores.

E a esquerda vai fazer o quê em relação a isto?

Lamento que o Partido Socialista (e o espaço socialista) tenha abdicado de vencer mais umas eleições. Ninguém com menos de 35 anos terá afinidade com AJS.

Um dia de descanso não é um dia de trabalho perdido.

Para Rui Rocha, deputado e líder da Iniciativa Liberal, férias são dias perdidos. Direito a descansar? Não interessa. Interessa é que o trabalhador produza até não aguentar, como se fosse uma máquina.

O que esperar da coligação que votou contra haver iluminação nas paragens de autocarro.