Luiz Carlos Merten

Festival do Rio (11)/O impactante Nadav Lapid, de Yes. Belonte e as migrações na ‘América’. E o (Des)Controle de Carolinma Dieckmmann, polr Rosane Svartman e Iafa Britz RIO – Tenho tempo para um post mínimo, se quiser ver o longa, e põe longa – 216 min -, do português Pedro Pinho, sobre o qual tem ouvido maravilhas. O Riso e a Faca! Assisti ontem pela manhã à cabi…

Na próximo semana, Spike Lee estará no Rio para receber uma comanda por sua militância em questões da negritude. Louco para ver a versão dele de Céu e Inferno, dos maiores e menos conhecidos de Kurosawa
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Festival do Rio (11)/O impactante Nadav Lapid, de Yes. Belonte e as migrações na ‘América’. E o (Des)Controle de Carolinma Dieckmmann, polr Rosane Svartman e Iafa Britz RIO – Tenho tempo para um post mínimo, se quiser ver o longa, e põe longa – 216 min -, do português Pedro Pinho, sobre o qual tem ouvido maravilhas. O Riso e a Faca! Assisti ontem pela manhã à cabi…

Dia 1º inicia a filmagem de Quarto de Despejo, o livro e a figura míticos de Carolina Maria de Jesus. Quem melhor do que Jeferson De para colocar essa história na tela?
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Estreou Perrengue Fashion, de Flávia Lacerda, com o qual nossa rainha das bilheterias, Ingrid Guimarães, entra de sola na sustentabilidade. Ingrid tem dado voz à mulher brasileira de classe média na tela. Seu público seguirá fiel? Espero que sim
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Há uma cena – documentária – numa reunião de Alcoólicos Anônimos em que as pessoas se abrem. (Des)Controle estreará em fevereiro, em plena temporada de Oscar, o que indica que a Sony e a Elo acreditam em seu potencial, mas é sempre um risco
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Gosto demais de Rosane, da mulher, da artista. Gostei de Câncer com Ascendente, a doença como metáfora para abordar o BR. Não senti as mesmas camadas – a mesma complexidade – em (Des)Controle, mas o filme propõe uma abordagem franca de temas relevantes
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(Des)Controle, de Rosane Svartman, com Carolina Dieckmmann. O que leva essa mulher ao descontrole emocional e físico? Escritora, casada, mãe de dois filhos, por que arrisca tudo pela bebida? #FestRio
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À tarde fiz o debate de Quase Deserto. Detroit, e a imigração clandestina na ‘América’, por José Eduardo Belmonte. Desde os curtas e o 1° longa em Brasília, o cine de Belmonte não terá sido sempre sobre o desterro interno de migrantes no próprio país?
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Na 2ª ele sobe o morro com outra mulher, q talvez tenha sido e ainda seja seu grande amor. Olham de longe o bombardeio em Gaza – que A Voz de Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania filma de dentro. De certa forma são filmes complementares.
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Yes divide-se em três partes. A Boa Vida, A Estrada e A Noite. Na 1ª, tudo é festa. O casal canta, dança – ela é dançarina, ele pianista -, trepa. Recebem notícias de bombardeios em Gaza, com comunicados do Exército que minimizam o que ocorre
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Ontem pela manhã cabine de Yes, do israelense Nadav Lapid. Tomei uma porrada. O autor de Sinônimos conta a história de um casal que anima as festas da elite israelense #FestRio
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Festival do Rio (11)/O impactante Nadav Lapid, de Yes. Belonte e as migrações na ‘América’. E o (Des)Controle de Carolinma Dieckmmann, polr Rosane Svartman e Iafa Britz RIO – Tenho tempo para um post mínimo, se quiser ver o longa, e põe longa – 216 min -, do português Pedro Pinho, sobre o qual tem ouvido maravilhas. O Riso e a Faca! Assisti ontem pela manhã à cabi…

POST NOVO
Festival do Rio (11)/O impactante Nadav Lapid, de Yes. BelMonte e as migrações na ‘América’. E o (Des)Controle de Carolina Dieckmmann, por Rosane Svartman
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Festival do Rio (10)/O elogio da diversidade RIO – Salvei o post, que havia escrito ontem à noite, desci para o café e voltei ao quarto para escrever esse post rápido. No debate sobre Espelho Cigano, a roteirista levantou a questão da alterid…

Instrumento de (auto)conhecimento,meu cine não é, nem quer ser, um só. São muitos. Amo meus velhos – Ford, Godard. Aqui já fui fisgado por Loznitsa, Tainá Müller, James Sweeney. O cine é uma coisa maravilhosa e estou sempre pronto para ser surpreendido
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Festival do Rio (10)/O elogio da diversidade RIO – Salvei o post, que havia escrito ontem à noite, desci para o café e voltei ao quarto para escrever esse post rápido. No debate sobre Espelho Cigano, a roteirista levantou a questão da alterid…

O velho humanismo não cabe mais nesse mundo, o conceito de família está cada vez mais fluido, os gêneros são tantos. Mas eu ainda creio que um outro mundo – melhor – seja possível
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Mais do que a praxis cotidiana, o ambiente de um festival, com sua diversidade – filmes de várias origens e formas -, me coloca o tempo todo a questão. O q é o cinema? Janela para o mundo? Instrumento de compreensão/transformação da realidade? blogdomertenblog.wordpress.com/2025/10/09/f...

Minha questão – é possível gostar do Índio Fernández e de Sganzerla? De Maria Candelária e A Mulher de Todos? As estéticas opõem-se, contradizem-se, mas serão excludentes? Será preciso optar? Gostar de um, ou outro?
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Ângela Carne e Osso tripudia sobre os homens, mas ela própria tem seu limite, e é ditado pela persona do Dr. Flirtz. Quer subir, ele pergunta ao amante dela? Pois sobe! E ata o cara, e Ângela, no balão.https://blogdomertenblog.wordpress.com/2025/10/09/festival-do-rio-10-o-elogio-da-diversidade/

Na noite anterior, havia visto Maria Candelária. O México indigenista de Emílio Fernández. Comparativamente – à Mulher de Todos -, Maria Candelária pode passar por um monumento de academicismo. Dolores Del Rio é vítima de um sistema q vitimiza a mulher
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Tenho pensado na diversidade aplicada ao cinema. Ontem vi A Mulher de Todos. As transgressões de Sganzerla, de Helena Ignez. Não sei se um filme com aquele letramento incorreto seria hj possível. Adorei, diverti-me, mas ao mesmo tempo fiquei pensando
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No debate sobre Espelho Cigano, a roteirista levantou a questão da alteridade. O que sabemos dessa comunidade? Entender o outro. Aceitar o outro. É um dos grandes problemas contemporâneos #FestRio
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Festival do Rio (10)/O elogio da diversidade RIO – Salvei o post, que havia escrito ontem à noite, desci para o café e voltei ao quarto para escrever esse post rápido. No debate sobre Espelho Cigano, a roteirista levantou a questão da alterid…

POST NOVO
Festival do Rio (10)/O elogio da diversidade
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À tarde, no Odeon, a sessão seguida de debate de Quase Deserto, de José Eduardo Belmonte. À noite, pretendo ver Descontrole, de Rosane Svartman, com Caroline Dieckman #FestRio
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Adorei o que disse Helena Ignez na apresentação. Convidou-nos, enquanto público, a nos sganzerlinarmos, ou será sganzerlijar?, colocando energia no culto. Estava cercada pelo amor das filhas, Sinai e Djin, ambas Sganzerlas blogdomertenblog.wordpress.com/2025/10/09/f...

Embora não seja objeto de um culto tão potente quanto o de O Bandido da Luz Vermelha, A Mulher de Todos é tão ousado e transgressivo quanto. Não apenas gostei de rever o filme, foi fundamental fazê-lo
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sessão da cópia restaurada, com as viragens coloridas, de A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla. Helena Ignez como a insaciável Ângela Carne e Osso, casada com Jô Soares como o ex-nazista Dr. Flirtz, q agora controla o truste das HQs no BR #FestRio
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João Borges é mineiro. Filma uma comunidade pouco visitada pelo cine BR – os ciganos. Espelho Cigano nasceu de extensa pesquisa, trafega entre doc e ficção, mescla atores profissionais e naturais. O filme é bom
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Meu 3° debate. Espelho Cigano, de João Borges, e o curta Presépio, de Felipe Bibian. Gostei mais do curta, que resume, em exíguos 18 min, o Brasil de Bolsonaro e seu discurso de ódio.
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Gêmeos que não são mais, gêmeos que nunca foram. Voltarei a Twinless, é bom demais e terá lançamento nos cinemas
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Ontem, cabine de imprensa de Twinless, de James Sweeney. Puta filme bom, muito melhor do que o de Luca Guadagnino – Depois da Caçada -, que abriu Festival do Rio
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Festival do Rio (9)/O impactante Twinless. Debatendo Espelho Cigano. E rever A Mulher de Todos. Sganzerlijando(-me)! Helena Ignez como Ângela Carne e Osso! RIO – Estou voltando hoje mais cedo para o hotel. Assisti somente a três filmes. Pela manhã, a cabine de imprensa de Twinless, que era para ser reduzida mas lotou porque houve uma falha técnica – o…

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Festival do Rio (9)/O impactante Twinless. Debatendo Espelho Cigano. E rever A Mulher de Todos. Sganzerlijando(-me)! Helena Ignez como Ângela Carne e Osso!
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Caru filma muito bem, conta com a participação de um elenco predominantemente jovem, e apaixonado. Recorre a metáforas, alegorias, em tom farsesco e/ou paródico. É fera. Não sou grande fã de séries, tenho visto algumas por dever de ofício. De Menor é das melhores, senão a melhor