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Attila P

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Literatura. Quadrinhos. Semiótica. Epistemologia. Abolicionismo penal.

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Ryan Moulton
@moultano
Oil is the most Lovecraftian thing that actually exists. You're telling me that there's a black ichor under the earth, made from the ancient dead, whose burning can realize all the dreams of man but only at the price of slowly returning the earth to its primordial state?

Ryan Moulton @moultano Oil is the most Lovecraftian thing that actually exists. You're telling me that there's a black ichor under the earth, made from the ancient dead, whose burning can realize all the dreams of man but only at the price of slowly returning the earth to its primordial state?

08.11.2025 17:44 — 👍 11259    🔁 2862    💬 58    📌 124

E o uso das ferramentas originadas pelo "inimigo" (capitalismo e seus filhotes indústria cultural e redes telemáticas) em outra lógica precisa ser acompanhado de uma crítica cuidadosa e criteriosa, como no caso do surrealismo e situacionismo.

08.11.2025 17:50 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Depois de um tempo com o SailfishOS num telefone secundário - cuja interface e navegação por gestos gostei muito - voltei pro Ubuntu Touch, pois apesar de ser menos fluido tem mais versatilidade, e a atualização mais recente me agradou e tem potencial de fazer o aparelho se tornar primário

08.11.2025 17:36 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

Jonathan Strange & Mr. Norrel da Susanna Clarke. É fantasia, mas não é medieval. Tem mago, elfo, fada e guerras napoleônicas no balaio

07.11.2025 00:43 — 👍 1    🔁 0    💬 0    📌 0

Eu não aguento mais de ficar avisando pai, mãe, sogro, sogra, periquito e papagaio que aquele "anúncio bacana" é golpe.

Agora a gente sabe o motivo da coisa só aumentar, o Zuckerberg quer aumentar a porcentagem dele em cima da grana que os golpistas estão ganhando.

06.11.2025 13:16 — 👍 41    🔁 10    💬 1    📌 1

É prefeito mandando gente pobre pra fora da cidade, é político canalha aprovando lei que obriga criança estuprada ter filho. Que dia horrível.

06.11.2025 00:59 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0
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Perseguição de Trump aos imigrantes é plano global da extrema direita, diz Jamil Chade Em seu novo livro, jornalista fala sobre o declínio da democracia estadunidense, marcado pela perseguição aos imigrantes

Jamil Chade alerta que a política anti-imigração de Trump é um plano organizado por parte da extrema direita: “Eles têm planos, muito dinheiro e um objetivo ambicioso de refundar as regras da sociedade. É muito sério o que está acontecendo para a gente tratar como meme.”. Saiba mais:

06.11.2025 00:01 — 👍 41    🔁 14    💬 1    📌 1

Não é possível isso (sabendo perfeitamente que pode ser possível sim)

05.11.2025 22:56 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

"Assim, quando a psicanálise também defende que a subjetividade não é para todos, a questão ressoa para muito além da clínica e da teoria. Ou é o inverso, essa exclusão realizada pela psicanálise é fruto de algo de fora que ressoa nela?"

05.11.2025 01:42 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

"Se a instituição do sujeito se dá pela continuidade da lei no caso jurídico e na continuidade da Imisção da Outridade no caso do sujeito do inconsciente, [...] a negação da subjetividade [...] engloba [um continuum de] corpos racializados, precarizados, colonizados, aviltados"

05.11.2025 01:41 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"ao menos no uso moderno do termo 'sujeito', a exclusão e seletividade dessa condição [...] tem efeitos devastadores, independente da gramática utilizada. E isso inclui a gramática psicanalítica, na qual os mecanismos de exclusão de sujeito se dão em nível de estrutura clínica."

05.11.2025 01:37 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"É isso que permite a ocorrência tanto do “terror de Estado” quanto das chacinas nas periferias.

No Brasil [...] há farta literatura sobre o genocídio da população negra e a matança de indígenas e quilombolas, além de índices alarmantes de violência contra mulheres e as populações LGBTQIA+."

05.11.2025 01:33 — 👍 1    🔁 0    💬 1    📌 0

"um processo que pode escalonar para uma dessubjetivação [...] o que permite que o Estado, ou quem quer que se autorize, possa vir a ser inimputável se decidir fazer aquilo que não seria permitido fazer ao cidadão, já que seus alvos estariam com garantias jurídicas reduzidas ou totalmente ausentes."

05.11.2025 01:32 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"Há os que são cidadãos e, portanto, sujeitos, apenas na hora de sofrer.

E quando essa aplicação seletiva da noção de sujeito não é suficiente, a negação de direitos, embasada em alguma legislação ou costume, reduz o alcance da cidadania, restringindo a amplitude do sujeito"

05.11.2025 01:26 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"A partir de uma gramática jurídica, sujeito também serve para penalizar os indesejáveis, e eis aí mais uma ambiguidade: quando a lei é aplicada no máximo de repressão e punitivismo, ela incide sobre sujeitos, já que só eles são passíveis de responsabilização."

05.11.2025 01:24 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"A exclusão da condição de sujeito tem efeitos hierarquizantes e desumanizadores, já que significa exclusão de cidadania, o que dá abertura a criar os alvos da violência, um contingente de elimináveis. Ao mesmo tempo, esse sujeito tem relação direta com responsabilidade e, logo, com imputabilidade".

05.11.2025 01:23 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"se todos somos sujeitos 'de jure', nem todos somos 'de facto'. A existência da lei não garante o gozo de direitos. Que a garantia de segurança da lei seja imaginária, isso é outra questão. [...] há um mecanismo de exclusão que pode não existir necessariamente no discurso, mas que se faz no ato"

05.11.2025 01:22 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"E é justamente aí que incide o problema que o significante 'sujeito' evoca, pois, como dito no início, 'cidadão' pode ser um de seus sinônimos. Nesse caso, o termo é usado em outra gramática, a jurídica. Trata-se do sujeito de direitos e deveres garantidos por lei."

05.11.2025 01:20 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"É um índice de como a extrema-direita conseguiu capturar o imaginário social, e antes aquilo que era motivo de vergonha ou cautela, passou a ser dito e defendido na esfera pública de forma despudorada. Ataque a minorias a céu aberto, pode-se dizer."

05.11.2025 01:20 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"desenvolvimentos políticos recentes, e estou falando de Gaza, que há tempos é considerada uma “prisão a céu aberto”, resultam em um evento de proporções terríveis, que defino como 'genocídio a céu aberto'."

05.11.2025 01:19 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"Psicose e perversão, não por acaso, são as estruturas com relação de inexistência ou de suspensão pontual com a função de sujeito do inconsciente. Acho que dá pra saber onde vou chegar. É bem conhecido o aforismo lacaniano de que na psicose o inconsciente se encontra a 'céu aberto'."

05.11.2025 01:17 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"há perspectivas teóricas na psicanálise que entendem que só há sujeito do inconsciente a partir da dialética analítica e de que há estruturas incapazes de fazer a emergência [...] do sujeito. Entendo que tal seletividade não é algo sem consequências sociais e políticas"

05.11.2025 01:16 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

"Nas gramáticas citadas antes (cartesiana, liberal e política) o termo sujeito ora é um valor abstrato universal – ou melhor dizendo, quase universal, pois o universalismo sempre acha uma maneira de criar sua exceção –, e ora é um processo de construção."

05.11.2025 01:14 — 👍 0    🔁 0    💬 1    📌 0

Em agosto apresentei na Escola Lacaniana de Vitória um trabalho de conclusão de Cartel cujo título foi "Entre inconsciente e política: o sujeito na era do genocídio a céu aberto". A situação do massacre no Rio me fez pensar muito nele, e então decidi fazer um fio recortando alguns trechos.

05.11.2025 01:12 — 👍 2    🔁 0    💬 1    📌 0

Aliás, é uma HQ que gosto bastante, recomendo a leitura

04.11.2025 17:00 — 👍 1    🔁 0    💬 0    📌 0
A exclusão da condição de sujeito tem efeitos hierarquizantes e desumanizadores, já que significa exclusão de cidadania, o que dá abertura a criar os alvos da violência, um contingente de elimináveis. Ao mesmo tempo, esse sujeito tem relação direta com responsabilidade e, logo, com imputabilidade. A partir de uma gramática jurídica, sujeito também serve para penalizar os indesejáveis, e eis aí mais uma ambiguidade: quando a lei é aplicada no máximo de repressão e punitivismo, ela incide sobre sujeitos, já que só eles são passíveis de responsabilização. Há os que são cidadãos e, portanto, sujeitos, apenas na hora de sofrer.

E quando essa aplicação seletiva da noção de sujeito não é suficiente, a negação de direitos, embasada em alguma legislação ou costume, reduz o alcance da cidadania, restringindo a amplitude do sujeito, em um processo que pode escalonar para uma dessubjetivação completa, o que permite que o Estado, ou quem quer que se autorize, possa vir a ser inimputável se decidir fazer aquilo que não seria permitido fazer ao cidadão, já que seus alvos estariam com garantias jurídicas reduzidas ou totalmente ausentes. É isso que permite a ocorrência tanto do “terror de Estado” quanto das chacinas nas periferias.

A exclusão da condição de sujeito tem efeitos hierarquizantes e desumanizadores, já que significa exclusão de cidadania, o que dá abertura a criar os alvos da violência, um contingente de elimináveis. Ao mesmo tempo, esse sujeito tem relação direta com responsabilidade e, logo, com imputabilidade. A partir de uma gramática jurídica, sujeito também serve para penalizar os indesejáveis, e eis aí mais uma ambiguidade: quando a lei é aplicada no máximo de repressão e punitivismo, ela incide sobre sujeitos, já que só eles são passíveis de responsabilização. Há os que são cidadãos e, portanto, sujeitos, apenas na hora de sofrer. E quando essa aplicação seletiva da noção de sujeito não é suficiente, a negação de direitos, embasada em alguma legislação ou costume, reduz o alcance da cidadania, restringindo a amplitude do sujeito, em um processo que pode escalonar para uma dessubjetivação completa, o que permite que o Estado, ou quem quer que se autorize, possa vir a ser inimputável se decidir fazer aquilo que não seria permitido fazer ao cidadão, já que seus alvos estariam com garantias jurídicas reduzidas ou totalmente ausentes. É isso que permite a ocorrência tanto do “terror de Estado” quanto das chacinas nas periferias.

Falei num evento de psicanálise sobre os perigos quando indivíduos são excluídos da condição de sujeito (em diversos sentidos) para tratar do problema da exclusão da condição de sujeito do inconsciente - e falei inclusive da aplicação seletiva do termo "sujeito". Eis um trecho da minha apresentação:

04.11.2025 06:07 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0

No Sudão a coisa tá muito aterrorizante

03.11.2025 19:39 — 👍 0    🔁 0    💬 0    📌 0
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Historians are learning more about how the Nazis targeted trans people Only in the past few years have the stories and experiences of trans people in Nazi Germany come to light.

Transfobia estar cada vez mais associada a conspiracionismo neonazista faz todo o sentido uma vez que ambas as coisas têm como base uma visão essencialista, determinista e pseudocientífica da biologia.

Inclusive: theconversation.com/historians-a...

02.11.2025 18:38 — 👍 71    🔁 29    💬 2    📌 0

Não carrego mais nada no Google Drive e OneDrive, nuvem estou usando o Filen - o Proton não me atende no momento pro Linux e integração com suítes Offices que uso (deixei de lado a da Microsoft). YouTube uso o NewPipe. Até criei uma conta proton pra substituir o Gmail, mas ainda não usei pra valer.

01.11.2025 20:40 — 👍 3    🔁 0    💬 0    📌 0

Olha, não ponho minha mão no fogo pela metodologia da Atlas Intel, e sabe-se lá quem contratou essa pesquisa, só o fato de ter sido feita já mostra que tem algo de muito errado.

01.11.2025 01:50 — 👍 2    🔁 0    💬 1    📌 0

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