Vinícius Dutra

Muito bem Hansi Flick com o ingresso de Frenkie de Jong no segundo tempo (jogo muito aberto no primeiro tempo). Manteve o plano defensivo, mas controlou o com bola o Real Madrid com Frenkie-Casadó-Pedri. Construiu a goleada a partir daí.

Grande trabalho da linha defensiva do Barcelona colocando o Real Madrid em impedimento diversas vezes. Excelentes contramovimentos na hora de sair, o que ajuda na pressão da bola e reduz espaços entrelinhas. Ao final, o Madrid teve uma chance e só inverteu para zonas estéreis no primeiro tempo.

Uff, que golaço de Francisco Conceição.

Finalmente a pressão alta da Juventus gerou o golaço de empate de Vlahovic. Empata a Juve com um a menos, 2-2.

Brutal atuação de Loïs Openda. Simplesmente uma constante ameaça em cada saída ofensiva do RB Leipzig.

O gol do RB Leipzig nasceu justamente através de uma ocasião gerada pelo Openda, o jogador mais ameaçador dos mandantes no primeiro tempo. Autossuficiente para jogar de costas e sustentar embates nas saídas longas do Leipzig, que jogou mal tendo que construir curto e saindo por baixo.

Porém, faltou acerto maior definindo as jogadas, mas ainda assim o 1-0 para o Leipzig é um pouco difícil de explicar.

Koopmeiners jogando mais por dentro dessa vez, e não aparecendo lateralizado como nos últimos jogos. Defensivamente Juventus também foi melhor, pressionou bem e somou algumas recuperações já em campo de ataque.

Juventus nesse primeiro tempo foi melhor. Não encontrou problemas para sair jogando e superou com certa frequência o trabalho de pressão alta de Marco Rose. Juve saiu bem de maneira sustentada, progredindo pelos costados e identificando o homem livre nas costas da pressão.

Dá pra dizer que esse RB Leipzig - Juventus era um dos jogos mais atrativos da segunda rodada pelo duelo tático esperado entre a pressão alta do Leipzig vs saída de bola versátil da Juve de Thiago Motta.

Feyenoord reagiu bem ao gol sofrido, começou a acumular passes (bem Hwang, Timber, Milambo e Igor Paixão), ademais de ajustar sua pressão alta com perseguições longas. Encontrou a virada em um roubo em campo contrário e desta mesma forma sofreu o pênalti que poderia ser o 1-3 da tranquilidade.

Porém, marcou o gol em bola já em um período que não controlava tanto e ofensivamente perdeu bastante a pegada no ataque sem Tsygankov, que precisou sair lesionado. E a partir daí começou a errar constantemente em saída de bola (um problema do Girona nesta temporada).

Girona fez 15 minutos muito bons contra o Feyenoord, atacando em 3-2-4-1 com Miguel Gutierrez saindo da LE e jogando como mediapunta na esquerda, saindo com paciência, circulando bem e com Tsygankov sendo uma ameaça rematadora com movimentos diagonais partindo aberto da direita para dentro.

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Entre o péssimo mercado de transferências e as escolhas de Brian Priske, o início de temporada do Feyenoord está sendo bastante ruim. Hoje, em campo, esse 2-3-5 em ataque posicional parece estruturalmente problemático após a perda da posse. Todas transições do Leverkusen causam muito perigo.

Leverkusen vencendo o Feyenoord por 4-0 mesmo sem ter jogado maravilhosamente bem no 1T. Atuação pragmática, considerando que não cedeu ocasiões claras aos holandeses - das oito finalizações do Feyenoord, apenas duas não foram de fora da área. Por outro lado: cinco remates do Bayer, quatro gols.

E ainda o critério para gerar jogo de Thiago Almada e Jefferson Savarino como mediapuntas. Almada muito bem associativamente na meia-esquerda jogando curto e apoiado (opção de passe atrás da linha da bola diversas vezes), além de ser uma ameaça finalizando de pé trocado partindo de fora para dentro.

O Botafogo simplesmente gerou futebol por todas as direções neste 1T no Nilton Santos. Grandes atuações de Gregore e Marlon Freitas em saída de bola, de Vitinho em profundidade pela direita (chave ocupação de Luiz Henrique no meio-espaço), Igor Jesus dominando defensores jogando de costas...

Essas descidas do Ganso entre Martinelli-Bernal em saída de bola e essas aparições pelos dois lados para somar associativamente jogando escorado, estão sendo uma vantagem tática importante para o Fluminense contra o Atlético Mineiro.

A fase atual do Fluminense está sendo marcada por um imperial Thiago Silva na defesa (100% de passes completados, apenas um duelo perdido) e Paulo Henrique Ganso com liberdade de movimentos dentro do sistema de Mano Menezes.

Um pouco melhor o Fluminense nos 45 minutos iniciais no Maracanã, gerando ocasiões e chegadas de perigo depois dos 30' já com Jhon Arias jogando na esquerda e tendo mais sucesso superando marcações individuais.

City acabou um pouco melhor o 1T, mas a Inter foi sólida dentro das fases de exercício defensivo. Bascula bem de um lado a outro para cobrir os espaços e os triângulos defensivos exteriores do 5-3-2 (ala, interior e zagueiro) estão sendo fundamentais cobrindo o meio-espaço que o City tanto explora.

Mais um grande trabalho em saída de bola realizado pela Inter. Essas trocas de posições entre zagueiros e meio-campistas são uma vantagem importante na hora de sair jogando contra o Manchester City. Aconteceu na final da Champions de 2023, acontece hoje. Grande primeiro tempo de Barella.

Mais uma vez flui o Inter, agora contra o Cuiabá. Excelente desde a saída de bola, circulação e progressão ofensiva com passes médios-curtos e toques únicos. Muito bem flutuando na Alan Patrick na entrelinha, Thiago Maia mais solto se projetando e Wesley acelerando por fora. Muito jogo associativo.

Uma das grandes virtudes de Estevão é saber quando associar ou tentar o drible. A origem do quarto do Palmeiras gol contra o Criciúma é um exemplo disso: poderia ter arriscado o drible pra dentro, mas buscou o passe em profundidade e na sequência apareceu na área para finalizar.

Grande atuação de Saliba com e sem a bola. As ausências de Odegaard e Rice pesam para o Arsenal no ataque e na defesa. Porém, o francês está jogando com muito critério com a bola, encontrando soluções e conectando Saka com passes de dentro para fora, além das correções e coberturas defensivas.

Sem Rice e Odegaard, o Arsenal repete a postura pragmática da última visita do time ao Tottenham Hotspur Stadium. Abre mão da posse de bola, sólido defensivamente com brutal atuação de William Saliba, ameaçador em transições (bem Martinelli no 1T) e se apega em todas as bolas paradas ofensivas.

Noite de golaços na Ligga Arena.

Tendo como base os times dos últimos anos, falta jogo interior para a Real Sociedad. Bons ataques por fora, especialmente na direita com as ações fora-dentro de Takefusa Kubo. Mas falta o jogo entre linhas. Sucic está mais para receber de frente em ataques curtos e Sergio Gomez é de base de jogada.

O Real Madrid não joga bem, mas vai vencendo por 2 a 0 com dois gols de pênalti. Mbappé converteu o segundo e acaba premiando com gol sua atuação. O francês foi o jogador mais ameaçador do Madrid no primeiro tempo finalizando com perigo após bons desmarques de ruptura.