Paulo Aranã

Desde que permitiram produtor rural pessoa física abrir recuperação judicial a gente tem visto uma onda de produtores declarar falência. Crédito rural tá num momento de crise muito séria, tá cada vez mais difícil pro pequeno e médio produtores se financiarem.

Foda é que boa parte desse agro que tá devendo aí é o pequeno e médio agricultor e não o latifundiário... Os últimos anos de juros altos e as mudanças climáticas tão arrebentando todo mundo que tem menos margem de manobra. Os grandes renegociam as dívidas, os pequenos e médios acabam quebrando.

Mas quem tá puxando a inadimplência do agro nos bancos é justamente o pequeno e médio agricultor. São eles que são mais afetados pelas mudanças climáticas e os juros altos dos últimos anos e não estão conseguindo pagar as dívidas. O grande agro consegue recurso e renegociação muito mais fácil.

Um cavalo curioso brincando com os carneirinhos no fundo do curral passando pela timeline de vocês.

Saber eu até sei, mas sair cá da roça pra ir no postinho é um trampo tão grande... Hahaha Tirei no alicate de unha e pinça.

Eu achei melhor que a unha encravada, foi só tirar o bicho que já aliviou! Hahaha

Sorte do dia: não estou com uma unha encravada.

Azar do dia: na verdade é um bicho de pé.

Eu até hoje fico chocado com essa história! Hahaha Só não me choca mais que volta e meia esbarrar em alguém que ainda leva ela a sério.

Eu amei que tudo que o DtMF do Bad Bunny tem de america latina o Lux da Rosalia tem de europa latina. Separados por um oceano atlântico.

Mais uma vez os povos indígenas dando aula de mobilização, espero que partidos, organizações e comunicadores de esquerda estejam acompanhando de perto e tomando notas.

Os povos indígenas se organizaram, e agora à noite ocuparam a Blue Zone, onde acontecem as negociações na COP 30. É muito bom lembrar que o "nada sobre nós sem nós" é também um lema adotado por eles, e não dará discutir política de mitigação do aquecimento global sem os povos da floresta nas mesas.

A parte da COP que me faz acreditar em algum fio de esperança são os manifestantes indígenas invadindo a área restrita e exigindo participação e protagonismo nas decisões climáticas e não as promessas de fundos, créditos e outras mentiras "sustentáveis" do capitalismo e dos governos presentes.

No mais lento! Ele imita as partes mais assobiadas do canto... Ele sempre ia tratar dos bichos assoviando igual guaxo ou sofreu, que é outro canto lindo também. Morro de culpa porque agora sou eu que trato dos cachorros normalmente, mas não sei assoviar direito, quebrei a tradição. Hahahaha

Eu amo o canto do guaxo, é o assovio que meu pai imitava pra chamar os cachorros pra comer. E amo que passei a vida inteira ouvindo que meu cabelo tá igual um ninho de guaxo, embora o ninho do guaxo seja um emaranhado de galhos e gravetos pendurado nas árvores.

Saiu o livro "Terricídio" da Moira Millan em português. Foi lançado pela Mandaçaia. Vale muito!

Eu até que acompanho um bocado, mas é mais por gostar de sofrer que por ter grandes esperanças no que vai sair de lá... Hahaha

Não tenho muita esperança numa saída institucional pra crise climática enquanto a voz mais forte nas instituições ainda for a voz do mercado.

Eu até considero Bia... Acho importante a participação de movimentos e entidades realmente comprometidas com as pautas, acho importante as mobilizações extra COP, acho importante a gente acompanhar, cobrar, fazer pressão... Mas esperar algum resultado concreto mesmo a gente sabe que é complicado né?

E também acompanho o governo Lula a tempo suficiente pra saber que o ambientalismo dele tem limites muito claros e muito rasos pra esperar grandes coisas da postura dele na COP também...

Infelizmente acompanho COPs a tempo suficiente pra não esperar muita coisa da atual.

Eu acho massa que eles enchem a boca pra falar que a esquerda tem de parar de se preocupar com identitarismo e focar nas pautas trabalhistas, aí aparece uma pauta trabalhista mas não é trabalhista o suficiente pra eles... No fundo não querem é pauta nenhuma né?

Daqui a algumas décadas esse álbum vai estar nas alas geriátricas dos hospitais ajudando muitos idosos com alzheimer que foram crianças/adolescentes no início dos anos 2000 a conseguir se conectar com lembranças que só retornam com uma imagem da Dani Suzuki.

Milenial o caralho, no Brasil o que une os jovens nascidos entre o final dos anos 80 até metade dos 90 foi ter sido fã da Vagabanda.

A gente sabe que música marca momentos e fica intrinsecamente ligada a memória, mas eu duvido que tenham muitos discos que sejam um marcador geracional tão forte quanto Malhação Internacional 2004.

Nossa, eu faria loucuras por um show do Budang.

Talvez seja um dos maiores de todos os tempos... A Cidade e a Cidade é um dos livros da minha vida, ele manda bem demais!

Andressa acabou de ir pra academia no mesmo dilema, forças pro cês! Hahaha

Não ouvi ainda! Tou me guardando! Hahaha

Corre que a Rosalia liberou o disco novo no streaming!

Geralmente o pessoal faz a polinização manual pra conseguir colher... Aqui na roça a gente tem muito daquelas abelhinhas solitárias de orquídea, aí acho que elas que fizeram esse trabalho na vez que produziu.