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especialmente para as camadas populares que sofreram com as consequências da sua irresponsabilidade. Mas como tal bilionário insensível, Trump não está nenhum pouco preocupado com a economia do país, mas sim, em se tornar um ditador do século XXI

A guerra de taxas imposta por Trump faz jus ao seu caráter de bilionário mimado que brinca de ser presidente. A iniciativa não tem base na realidade e é fruto do seu desejo narcisista de ressuscitar uma ordem política e econômica que já não existe mais. Tal ação pode custar muito caro

É preciso começa a pensar sobre a relação entre poderes privados e plataformas digitais, e de que forma, essa relação será regulada, afinal, não se tratam mais apenas de empresas de tecnologia.

Trump na sua escalada de poder. As democracias e governos progressistas precisam agir contra os agentes do tecnofeudalismo, termo utilizado pelo economista Yanis Varoufakis que identifica a nova fase de dominância do capitalismo ligado as grandes empresas de tecnologia.

Todavia, não podemos deixar de mencionar a atuação direta das Big Techs, donas das principais redes sociais no impulsionamento de conteúdos vinculados aos setores extremistas de direita. Isso é público e notório! Elon Musk está promovendo abertamente o fascino na Alemanha. O dono da Meta prometeu..

O caso envolvendo as fakes news dão o tom de como será dará a batalha política no campo digital e material nos próximos anos. É inegável a habilidade dos setores da extrema direita na construção dos discursos adequados a realidade das redes sociais e sua capacidade de atingir grande amplitude.

A militância petista no episódio da contratação da Rita Von Hunty para apresentar um programa da EBC age em modo seita. Discordam da presença dela por fazer críticas, cabe lembrar, à esquerda, ao governo Lula. Pelo visto, preferem continuar falando para própria bolha. Digno comportamento de torcida.

não identificamos nenhum peso do que está sendo classificado como “identitarismo”, muito pelo contrário, as campanhas procuraram debater problemas concretos da vida das pessoas. Então, acho que devemos nos esforçar mais para avaliar quais foram nossos erros e acertos.

A crítica ao chamado “identitarismo” é a nova mamadeira de piroca da esquerda brasileira. Após a eleição de 2024, essa foi uma das principais razões escolhidas para justificar as derrotas eleitorais. Todavia, se analisarmos as campanhas dos principais candidatos da esquerda nas grandes cidades +

A minha sensação é que dois anos após a vitória de Lula andamos a passos de tartaruga. Acredito que não avançamos em relação a última eleição e parece que brigamos contra a realidade. A perspectiva para 2026 não é animadora mas ainda há tempo pra mudar.

Concordo plenamente professor. A direita fez prévias para 2026 e mostrou resiliência e prevalência na disputa. O campo progressista tem um longo caminho para percorrer e precisa entender a importância de unir o campo democrático

Mas o que fica evidente que mais do que nunca o campo progressista precisa se reinventar e renovar os seus quadros políticos. Só será possível barrar o conservadorismo se soubermos alinhar a renovação com uma aliança anti-conservadora, a direita ainda possui uma vantagem na disputa ideológica.

As eleições de 2024 mostram uma tendência importante de força da direita ainda resiliente no país. De fato, a eleição de Lula só foi possível em 2022 por ser o maior líder político vivo da América Latina e todo seu capital político acumulado ao longo dos anos. Temos um longo caminho para percorrer

Confirmado em SP, Nunes e Boulos no segundo turno. No RJ, Paes reeleito como uma candidatura de centro com apoio do campo progressista. No Nordeste, esquerda foi para o segundo turno em Natal e Fortaleza, Recife com João Campos reeleito, mas avanço importante de candidaturas de direita.

Outros estados merecem destaque, como Ceará, Bahia e Pernambuco, com situação mais tranquila em Recife. São zonas fundamentais para a disputa presidencial em 2026

Sim, a eleição de Fortaleza apresenta tendências importantes para entendermos o Brasil. E olha que nem sou do Sudeste, mas meu interesse no RJ e SP se dá pela disputa explícita pelos comandos dos partidos que polarizam o debate no Brasil e o surgimento de um novo perfil da extrema direita.

No quadro geral, as eleições desse ano ainda refletem parcialmente a disputa entre o lulismo e bolsonarismo, com deslocamentos importantes, principalmente da direita que disputa a posição pela liderança do conservadorismo para 2026. Enquanto o campo progressista, em sua maioria, permanece dividido.

No RJ, um apadrinhado direto, ex-diretor da Abin, pela família Bolsonaro (Marçal recebeu apoio envergonhado), enfrenta Paes que aglutinou parte da esquerda e centro-direita e caminha para vencer no primeiro turno.

Eleições de SP e RJ são prévias interessantes do comportamento do campo de forças inaugurado após o surgimento do Bolsonarismo e do fortalecimento da extrema direita no Brasil. Na capital paulista, um outsider captou parte do eleitorado bolsonarista e concentrou sua atuação em ataques nas redes.

É bizarro reduzir uma crítica a um ataque pessoal. É uma tática antiga mas muito eficaz de aniquilar o debate público. E pior, ainda pontua um suposto “ódio antirracista” tentando confundir o debate, como bem já explicou Audre Lorde, tática da branquitude em silenciar a pauta antirracista.

Matéria importante que analisa o impacto da ação humana nos incêndios pelo país. O campo do conservadorismo tenta imputar a explicação de causas naturais para a crise que vivemos, e dessa forma, abrir caminho para continuidade dos crimes ambientais.

O formato do #debateflownews aniquilou a estratégia de promover conflitos para focalizar na estratégia denominada por alguns especialistas de “economia da atenção” focada pelas “lacradas” do Pablo Marçal para sua bolha. Restou ao ex-coach apelar para agressão para gerar algum fato político.

A insistência da direita em ostentar a ética moral reside na disputa pela imaginação popular. Na tentativa de criar narrativas de superioridade moral que se conectem com as mentalidades, dentro de um objeto estético harmônico, o “cidadão de bem”. Desconstruir esse objeto estético é fundamental!

Ainda sobre o mais novo escândalo do ícone da direita, o cantor Gusttavo Lima. Já foi envolvido em escândalos com dinheiro público, agora procurado pela polícia por esquema de apostas online. A direita que tanto defende a moralidade do “cidadão de bem”, vê seu ícone envolvido em mais um escândalo.

A disputa se desloca do campo econômico para o domínio simbólico. Os embates giram em torno de valores e ethos sociais. A figura do cidadão de bem acompanhado do debate meritocrático.

A histeria da direita serve sempre para ocultar os seus reais interesses. Gusttavo Lima já foi denunciado em escândalo por consumir 50% do orçamento de secretarias de cultura do interior do país, agora é epicentro no escândalo com as casas de apostas online.

Boa! Tamo junto

Excelente exemplo! A internet tem força mas o diálogo nas ruas é efetivo demais.

Desde o surgimento do bolsonarismo na política, esse “modus operandis” nas campanha se intensificou. De 2018 para cá, o campo progressista não conseguiu escapar da armadilha da extrema direita e se vê refém do debate pautado por eles. O episódio da cadeira é a cereja do bolo desses acontecimentos.