Victória S.

"O homem do ressentimento que entrava em cena na Genealogia da moral já era espontaneamente filósofo, alguém preso às malhas da linguagem legisladora, este subsolo que garantia livre curso às ficções do escravo, que serão as próprias ficções da razão, esta metafísica"

"Vem daqui o elogio escravo à compaixão, à humildade, à amabilidade, todas qualidades úteis para tornar mais leve o peso da existência. A moral de senhores, ao contrário, não se rege pela utilidade..."

Carlos Alberto Moura - Nietzsche: civilização e cultura (ler com voz do Ed Motta)

a woman holding a cupcake with the words good for her above her ALT: a woman holding a cupcake with the words good for her above her

Muito bom o álbum de dona Lily Allen. Essa história desbloqueou uma lembrança antiga, de quando entrei ao som de The Fear nos meus 15 anos. Também me lembrou que, desde aquela época, a diva tenta me fazer ver que: “it’s not me, it’s you.”

Tal qual William Bonner, eu também gostaria de parar

Comer no quilo 1 a 2x por semana, e não no R.U., tem sido a minha roleta-russa financeira. Um caminho sem volta do qual eu, claramente, preciso voltar.

shrek is a cartoon character from the movie shrek and is smiling . ALT: shrek is a cartoon character from the movie shrek and is smiling .

Hoje eu pude pouquíssimo. Perguntei pra turma: “Debate no final ou liberados depois da atividade?” Eles fizeram igual o Shrek — alegria pura por escapar de 30 min de debate, que EU passo o dia me preparando 🤡

Passei o dia enjoada e deprimida. Tudo muito chuvoso e estranho, com a notícia do dia sendo uma chacina na cidade vizinha. Conversei com amigos sobre amenidades e afins, mas essa normalização toda é indigesta.

E a chuva castiga os paulistas, São Pedro...

Estarei indo pra BH de avião e não de busão, tô boneca!

Mas é impressionante como eu fico neurada e depois vou perguntar se tudo bem eu ter feito uma leitura dura — e produtiva. As pessoas ficam passadas, porque a resposta é óbvia. Aí eu conto que já atravessaram minha fala para “defender” ficante e já fui taxada de n coisas por isso kk que bizarrice.

Estava contando esses causos pra minha analista pra entender o que eu acho salubre nesse arranjo. Literalmente ninguém fomenta mal sentimento, ninguém acha que o outro vai “te pegar” ou que é algo pessoal. Estamos aprendendo uns com os outros, nos corrigimos e fazemos nosso trabalho e acabou.

Tamanha salubridade do meu ambiente de trabalho que já é a quarta pessoa a me pedir desculpas por marcar atividades de manhã k. Todos sabem da minha insônia e, mesmo que eu nunca tenha faltado (horário comercial, vida que segue), ainda têm esse cuidado.

Me pega muito quando Otto diz: "só não cai porque sou nordestino bem alimentado [nortista bem alimentada]...". É sobre.

Primeiro avistamento natalino.

Estava comendo macarronada na cama, pasma com o final da série, quando olho pra frente, onde há uma janela com vista para outra janela, e vejo luzes de Natal. Não sei o que dizer.

Tudo vem a tempo no seu tempo.

Morar em SP é estar a uma amizade de distância de personagem de treta literária. E isso não é um elogio.

Assinaram!! Finalmente livre, que delícia [Freed from desire playing loudly]

Her boredom rose so strong in her sometimes that it felt like terror: it took her by the throat. Not long ago she had been driven to speak of it. She had to talk, she thought, or she would go mad.

Toda vez que eu vejo "100% poliéster" me irrito.

Claramente tenho (in)vocação para Reviewer 2

Tô terminando o parecer e esse artigo me irritou MUITO. Nunca pensei (deveria, pois é sobre Honneth e feminismo).

"Já beijaram uma caveira em frente à Vivenda do Camarão hoje?” puro lirismo rodrigueano o da diva. A história em si também — mas é de uma bizarrice que habita mais o vale da estranheza.

Um conto distópico em que gente que pontua frases não passa não teste de Turing.

O Globo fez um editorial achando absurdo o socorro de dinheiro público público aos Correios dizendo q o governo precisa privatizar "a parte saudável" (vulgo lucrativa) da empresa. Imagina qual é o plano deles pra parte não saudável da empresa e não sei pq mas me parece que envolve dinheiro público

Estou redonda, acabei de comer um copão de cupuaçu. É igual de Belém? Não, mas quebra o galho.

É mais produtivo tentar encontrar o correlato contemporâneo de Diógenes no barril do que do mito da caverna.

Tem textos que só dá pra ler até o fim em grupo, porque sozinho o olho não sai de trás da cabeça de tão virado.

Às sextas à tarde, tenho me restaurado com cafezinho e conversa — e hoje foi com cerveja e leitura em voz alta do texto pavoroso da Marilena. Pausa para comentar a moralização entre movimento bom e mau [fragmentação, uma novidade quentíssima]. Pausa para Espinosa. Pausa...

Vamos ficar por aqui hoje...