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Dados e informações do projeto Mapas da (In)Justiça, do Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito SP, publicado em maio de 2025. +
28.05.2025 19:00 — 👍 1 🔁 1 💬 1 📌 0Câmeras corporais obrigatórias, investigações independentes, responsabilização efetiva e desmilitarização da polícia.
É urgente uma reforma nas polícias e no sistema de justiça para romper este ciclo de violência racista legitimada pelo Estado. +
A impunidade sistemática na letalidade policial, principalmente contra pessoas negras, revela uma violência institucionalizada e racializada.
A ausência de perícias adequadas demonstra negligência investigativa, e o padrão de execução, um abuso de poder deliberado. +
Os pesquisadores apontam falta de transparência para reunir dados sobre a letalidade policial. Foram necessários dois anos para a obtenção das cópias de autos dos inquéritos policiais e processos judiciais, diz um trecho do relatório. +
28.05.2025 19:00 — 👍 1 🔁 0 💬 1 📌 0Em 661 casos com análise pericial:
- 30% indicavam tiros de cima para baixo, o que pode sugerir posições de submissão ou rendição
- Apenas 8,9% tinham laudo do local de crime
- Nenhum exame de resíduo de pólvora nas mãos de 85% das vítimas +
- 62% das vítimas eram negras
- Abordagem justificada como prática de crime em 80% dos casos
- Aproximadamente 80% das mortes ocorreram em vias públicas
+
Para chegar aos 859 casos analisados, os pesquisadores partiram de 4.568 registros de mortes decorrentes de intervenção policial em São Paulo, de 1º de janeiro de 2018 a 30 de abril de 2024. +
28.05.2025 19:00 — 👍 1 🔁 0 💬 1 📌 0
Dados sobre a ausência de denúncias em casos de mortes decorrentes de intervenção policial em São Paulo revelam um quadro alarmante que denunciamos há anos: a existência de um sistema de justiça criminal que opera sob a impunidade e racismo institucional.
Confira a thread 👇🏽
Pepe Mujica, é um símbolo de humildade e humanismo. Hoje completaria 90 anos, com uma vida dedica a política e longe dos luxos. Seu legando nos ensina sobre a importância do tempo livre e das relações humanas, nos inspirando a construir uma política mais humana e autêntica.
Hasta siempre, Pepe!
Fique de olho!
O novo Código Eleitoral pode mudar as próximas eleições, e a sociedade precisa participar desse debate.
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O que defendemos:
- Regras bem definidas sobre inteligência artificial e campanhas
- Proteção contra práticas abusivas na internet, tais como campeonatos ou premiações de pessoas eleitoras
- Eleições mais seguras e transparentes
+
A Conectas defende que o novo Código proíba essas práticas que representam abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. +
16.05.2025 16:00 — 👍 2 🔁 0 💬 1 📌 0Concursos, sorteios e campeonatos de cortes usados para promover candidaturas
Durante as últimas eleições, práticas como sorteios e premiações em concursos de vídeos na internet foram usadas para favorecer candidaturas, o que representa uma forma de burlar as regras eleitorais. +
Inteligência Artificial
O texto do novo Código Eleitoral trata o uso de inteligência artificial em campanhas eleitorais de forma superficial. Diante disso, a Conectas propõe que o texto incorpore as regras já adotadas pelo TSE em 2024, que ajudaram a conter abusos, deepfakes e bots disfarçados. +
A relatoria do novo Código Eleitoral é do senador Marcelo Castro (MDB-PI). O texto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deve ser votado ainda neste semestre. +
16.05.2025 16:00 — 👍 3 🔁 0 💬 1 📌 01º - O uso de inteligência artificial por campanhas
2º - Práticas abusivas na internet, como concursos e sorteios ligados a candidaturas
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O projeto busca unificar toda a legislação eleitoral em um único texto.
Trata-se de um momento decisivo para avançarmos em temas essenciais para o futuro da democracia brasileira. A Conectas acompanha o projeto de perto em dois pontos importantes +
16.05.2025 16:00 — 👍 4 🔁 0 💬 1 📌 0
Os dados mostram como o Brasil perpetua desigualdades raciais. A abolição formal de 1888 não rompeu estruturas de poder nem garantiu direitos. Enquanto pessoas negras seguem marginalizadas, não há o que comemorar. A verdadeira abolição exige justiça racial e reparação histórica.
13.05.2025 18:49 — 👍 1 🔁 0 💬 0 📌 013 de maio: há o que comemorar?
Pessoas negras recebem salários menores
O estudo O custo salarial da desigualdade racial, calculou que trabalhadores negros e negras deixam de receber 103 bilhões de reais em função da desigualdade racial.
- Estudo do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, 2024
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13 de maio: há o que comemorar?
Trabalho análogo à escravidão ainda existe e tem cor
Entre 2016 e 2023, 82% dos resgatados se autodeclararam pretos ou pardos.
- Campanha “De Olho Aberto para Não Virar Escravo”, da Comissão Pastoral da Terra (CPT)
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13 de maio: há o que comemorar?
Meninas negras são as maiores vítimas de estupro
Em 2023, 83.988 casos de estupro foram registrados no Brasil. As maiores vítimas são meninas negras de até 13 anos, que correspondem a 52,2% dos casos.
- Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024
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13 de maio: há o que comemorar?
Mulheres negras são as mais violentadas
Os dados mais atuais de iniquidade em saúde reprodutiva apresentam que, somente em 2022, foram notificados 1.370 óbitos maternos no Brasil, sendo 926 foram referentes a mulheres negras (188 pretas e 738 pardas).
- DATASUS
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13 de maio: há o que comemorar?
A população negra é a que mais morre
76,5% das vítimas de homicídio são pessoas pretas e pardas.
Em 2023, 82,7% das vítimas de intervenções policiais foram pessoas negras, e 69,7% dos policiais mortos eram negros.
- Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024
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13 de maio: há o que comemorar?
O encarceramento em massa tem cor
Cerca de 70% da população carcerária são de pessoas negras. Entre elas, muitas sequer foram julgadas: 1 em cada 4 está presa de forma provisória.
- Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024
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Por que a abolição é considerada falsa?
A Lei Áurea não foi um gesto isolado de bondade. Ocorreu sob forte pressão dos movimentos abolicionistas, das revoltas de pessoas escravizadas e da crise do sistema escravista. Sem medidas de reparação, milhões de pessoas negras foram jogadas à própria sorte+
13 de Maio é conhecido como o dia da abolição da escravidão no Brasil.
Foi nesta data, em 1888, que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que tinha apenas dois artigos e não previa qualquer tipo de reparação. Ela declarou o fim da escravidão, mas não oferece direitos às pessoas libertas. +
Em 1888, a Lei Áurea declarou o fim da escravidão. Mas sem direitos e reparação, a população negra foi lançada à própria sorte. Hoje, mais de um século depois, dados mostram que a abolição foi apenas formal.
Siga o fio e entenda por que seguimos lutando.
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Em maio de 2006, mais de 500 mortos nos Crimes de Maio deram origem ao movimento Mães de Maio.
Após 19 anos, a impunidade persiste. Um Tribunal Popular cobra justiça, memória e reparação pelo fim do genocídio da juventude negra.
Saiba mais: bit.ly/3EQPCZ4
#crimesdemaio #mãesdemaio
