bruno braga

É por esses motivos que, assim, é necessário, ainda hoje, defender o legado das medidas de justiça de transição que foram implementadas no Brasil, assim como manter viva a luta pela verdade e pela memória sobre o período. Fim.

Dessa forma, o ato de entender o processo de degradação da democracia que vivemos nos últimos anos não pode estar dissociado da compreensão sobre as deficiências do nosso processo de transição pós-ditadura. São processos umbilicalmente interligados.

Isso pode ajudar a explicar o porque os movimentos de extrema-direita atuais conseguem subverter os símbolos de resistência à ditadura militar de forma tão escancarada, como é o caso, agora, da defesa da anistia “geral, ampla e irrestrita” para os golpistas bolsonaristas.

Politicamente, a manutenção pelo STF do entendimento da Lei de Anistia como os militares formularam em 1979 é uma das causas pelas quais os movimentos antidemocráticos atuais subvertem a história e a memória da ditadura e naturalizam os crimes contra a humanidade do período.

No Brasil, a questão chegou ao STF pela ADPF 153, mas o Tribunal resolveu manter a aplicação da Lei de Anistia inclusive para os agentes do regime. Esse julgamento é o motivo de, até hoje, nenhum militar ter sido responsabilizado no Brasil.

Outros países da América Latina, em seus processos de transição, fizeram isso, como o Chile e o Uruguai, o que permitiu que os militares fossem responsabilizados pelos seus crimes contra a humanidade.

Nesse sentido, era papel das instituições democráticas, sob a égide da CRFB/1988, que não admitiu no ADCT a anistia aos agentes do regime, revisar a aplicação da lei para os militares acusados de graves violações de direitos humanos.

A anistia de 1979, apesar de adulterada pelos militares para eles se salvarem da justiça pelas violações de direitos humanos que eles cometeram, foi essencial para a redemocratização do Brasil.

O movimento pela anistia na década de 1970 significou a retomada da atuação da sociedade civil após os anos de chumbo e o lema “anistia ampla, geral e irrestrita” foi uma reivindicação de perdão para os perseguidos do regime.

Inquérito do golpe: após relatório, Flávio Bolsonaro fala em 'perseguição' contra o pai e pede 'anistia ampla, geral e irrestrita' | Política | G1

É ultrajante ver os bolsonaristas se apropriando do lema “anistia ampla, geral e irrestrita” que significou para os perseguidos da ditadura um movimento de democratização e humanização e subvertendo seu sentido pra salvar criminosos que queriam destruir a democracia. glo.bo/3CMUkWc

same

nossa AMO

amigo to mt dividido pq aqui esvaziou mas lá é essa merda vontade de apagar tudo e sumir

a timeline do cuitter parece a 25 de março em véspera de natal totalmente caótica e poluída

parabéns amiga e viva a psicanalise

amo

ministro alexandrismos reabre hospício e primeiros internos a retornar são vistos comendo merda de pombo no pátio: entenda

vamos amiga

calma esquerda transfóbica o pronome neutro não vai te machucar

pqp

O Twitter não vai voltar. Ele morreu em 24 de julho de 2023. O que vai voltar é o X, a rede social repleta de nazistas, incels, trolls e com um algoritmo que fomenta o ódio e a desinformação. Quem voltar, está voltando ao X. Aquele Twitter de antes não volta mais.

héteros fudidos: viciados em bet
lgbtqia+ identitários: viciados em brat

Uma análise profunda sobre a decadência da esquerda dá conta de que existem TANTOS outros problemas mais relevantes que não a pauta identitária pra explicar o fenômeno… Vamos todos ler a @pinheiromachado.bsky.social ou a @isabela-kalil.bsky.social antes de falar merda na rede social?

e mesmo assim vai perder o aoty pra sem sal da pensilvania

parabénssssss

Vou desmaiar

imagens que causam crises de risos:

sou muito besta chorei de emoção quando vi que minha vereadora foi eleita

amooooo

a woman is standing in front of a red curtain in a dark room . ALT: a woman is standing in front of a red curtain in a dark room .

TO COM DOR DE BARRIGA COM A APURAÇÃO