Uma Gota no Oceano

Ferrogrão é atalho para o colapso O debate sobre a Ferrogrão voltou ao centro da agenda nacional. Apresentada como uma solução logística para o escoamento da produção de grãos, a ferrovia que ligaria Sinop (MT) a Miritituba (PA) repre...

Ferrogrão é atalho para o colapso

Ferrovia é vendida como solução logística, mas, na prática, significa mais desmatamento, invasões e veneno

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#CadaGotaConta💧#Ferrogrão #EmNomedeQuê #Amazônia #Tapajós #Munduruku

O legado de Kongjian Yu, criador das 'cidades-esponja' O arquiteto chinês Kongjian Yu nos deixou recentemente, mas seu legado segue vivo e necessário. Criador do conceito das “cidades-esponja”, ele mostrou ao mundo que é possível repensar a urbanização em...

Em tempos de jornalismo instantâneo, a notícia da morte do arquiteto chinês Kongjian Yu em um acidente aéreo no Brasil, ocorrido na noite de terça-feira (23), já correu o mundo. O arquiteto ficou conhecido como criador do conceito das “cidades-esponja”.
Link: umagotanooceano.org/o-legado-de-...

Pacificação para quem? O que aconteceu em 8 de janeiro ainda define embates centrais da política nacional. Em nome de uma suposta “pacificação”, tenta-se reescrever responsabilidades, aliviar culpas e relativizar princípios...

O que aconteceu em 8 de janeiro ainda define embates centrais da política nacional. Em nome de uma suposta “pacificação”, tenta-se reescrever responsabilidades, aliviar culpas e relativizar princípios que deveriam ser inegociáveis.

Leia o artigo aqui: umagotanooceano.org/pacificacao-...

Me chame pelo meu nome: a falácia dos “minerais estratégicos” O artigo abaixo convida a refletir sobre os termos cada vez mais usados em discursos político-econômicos: “minerais críticos” e “minerais estratégicos”. Mais do que simples classificações técnicas, es...

Me chame pelo meu nome: a falácia dos “minerais estratégicos”

Os termos “minerais críticos” ou “minerais estratégicos” são, na verdade, vazios de significado, uma vez que não dizem qual seria a estratégia ou o motivo da criticidade.

Leia o artigo completo: umagotanooceano.org/me-chame-pel...

Justiça Climática é Preta — e começa no chão da vida A luta contra a crise climática não é apenas uma questão de tecnologia, metas ou acordos internacionais: é, sobretudo, uma questão de justiça. No coração dessa luta estão os povos afrodescendentes rur...

Justiça Climática é Preta — e começa no chão da vida

Enquanto o mundo debate metas de carbono e transições energéticas, há quem já esteja fazendo, há séculos, o que muitos ainda estão prometendo...

Leia o artigo completo: bit.ly/4mMXyeo

"Amazônia: A Nova Minamata?" mostra o povo Munduruku diante da contaminação por mercúrio do garimpo ilegal.
Um alerta que ecoa Minamata (Japão), onde o despejo de mercúrio envenenou milhares de pessoas.
Estreia 4/9 nos cinemas.

#CadaGotaConta

Quilombos na Calha Norte Enquanto o desmatamento avança sobre a Amazônia, comunidades quilombolas mostram que proteger territórios é proteger o futuro do planeta.

Enquanto o desmatamento avança sobre a Amazônia, comunidades quilombolas mostram que proteger territórios é proteger o futuro do planeta. Leia mais sobre o assunto no nosso artigo:

umagotanooceano.org/quilombos-na...

Como liderar a transição energética com menos metano? O Brasil está prestes a ser o anfitrião da COP30 e tem uma oportunidade única de liderar a transição energética justa. Mas como fazer isso em um país ainda tão dependente do petróleo? Neste artigo, He...

Como liderar a transição energética com menos metano?

Com a presidência brasileira da COP30, o país pode assumir uma posição de liderança global ao estabelecer uma regulação robusta para a redução de metano no setor de óleo e gás

Leia o artigo no site da Gota: umagotanooceano.org/como-liderar...

Embora seja uma opinião consultiva, ela tem forte peso jurídico e político. Serve como ferramenta poderosa para juízes, ativistas, comunidades e governos exigirem justiça climática e ação real dos Estados e corporações.

Com apoio de mais de 130 países, a solicitação deu origem a uma audiência internacional que levou a esse parecer, que agora serve como base para futuras ações judiciais, políticas e sociais em todo o mundo.

A opinião da CIJ foi motivada por um pedido de Vanuatu, um pequeno país-ilha do Pacífico já impactado pelo aumento do nível do mar.

A Corte também reforçou o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, ou seja, os países desenvolvidos, que historicamente mais poluíram, devem assumir a liderança na transição climática, oferecendo apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento.

Caso contrário, pode haver consequências jurídicas, como responsabilização internacional, reparações e garantias de não repetição.

Isso significa que os países precisam cumprir os acordos climáticos dos quais fazem parte, como o Acordo de Paris. A decisão afirma que reduzir emissões de gases de efeito estufa não é mais uma escolha política, mas uma exigência legal.

Pela primeira vez na história, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal tribunal da ONU, declarou que as mudanças climáticas representam uma ameaça urgente e existencial à humanidade, e que os Estados têm o dever jurídico de agir.

Defender os manguezais é defender os quilombos. Defender os quilombos é proteger a vida, a história e o futuro de todos nós.

#CadaGotaConta💧#JustiçaAmbiental #Manguezais #Quilombos #PovosTradicionais #EcossistemasCosteiros #ResistênciaAncestral #CriadoresdeRefúgios #GuardiõesdoFuturo

É a organização, a autonomia e o profundo conhecimento dos quilombolas que têm mantido viva essa relação vital com os manguezais, reforçando uma luta que une justiça ambiental, direitos territoriais e preservação cultural.

No entanto, esses ecossistemas estão sob constante ameaça devido à expansão de atividades predatórias como a carcinicultura (criação de camarões em cativeiro) e o turismo de massa, que provocam desmatamento, poluição e exclusão social, colocando em risco modos de vida que resistem há séculos.

Para os povos quilombolas costeiros, é muito mais que natureza: é território sagrado, fonte de sustento, espaço de cura, aprendizado e resistência cultural. São espaços onde saberes ancestrais sobre manejo sustentável da pesca e do ambiente são praticados e transmitidos de geração em geração.

Manguezais são ecossistemas essenciais para manutenção da vida no litoral. Além de atuarem como barreiras naturais contra erosão e mudanças climáticas, abrigam uma imensa biodiversidade, são berçários de várias espécies marinhas e fundamentais para a segurança alimentar das comunidades tradicionais.

Congresso ignora sociedade e clima com PL da Devastação No momento em que o mundo convoca pela urgência de ações climáticas e respeito aos direitos humanos, o Congresso brasileiro avança com o chamado “PL da Devastação” (PL 2.159/2021), que desmantela o li...

Congresso ignora sociedade e clima com PL da Devastação

Os parlamentares não poderão dizer que estavam desavisados. A Corte IDH divulgou um parecer consultivo histórico sobre a relação entre emergências climáticas e proteção dos direitos humanos

umagotanooceano.org/congresso-ig...

Lembrando que a Corte Interamericana de Direitos Humanos afirmou neste mês que os Estados têm o dever de enfrentar as mudanças climáticas. Ao aprovar esse PL, o Brasil vai na contramão dessa responsabilidade.

Com essa flexibilização, aumentam os riscos de tragédias, da emissão de gases de efeito estufa e dos impactos à saúde pública. E tudo isso no Dia de Proteção das Florestas, em pleno ano em que o Brasil sedia a COP30.

O PL abre brechas perigosas para a liberação de empreendimentos sem a devida análise de impacto ambiental, colocando em risco ecossistemas inteiros e a saúde das populações.

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (17), o PL 2159/2021, conhecido como PL da Devastação. A proposta desmonta o licenciamento ambiental no Brasil, uma das principais ferramentas para prevenir desastres e proteger o meio ambiente.

Ou seja, além de reduzir o descarte e o consumo de embalagens convencionais, a iniciativa contribui diretamente para o enfrentamento da crise climática.

Repensar o que descartamos pode ser o primeiro passo para transformar o mundo.

Ao transformar resíduos orgânicos em novos produtos, o projeto também evita que esses materiais sejam enviados a lixões e aterros, onde se decompõem sem oxigênio e liberam metano, um gás com potencial de aquecimento 80 vezes maior que o CO₂ a curto prazo.

O resultado? Uma bandeja resistente e que se decompõe em cerca de 30 dias, ao contrário do isopor, que pode levar até 700 anos para sumir da natureza.

Para fabricar cada unidade, os ingredientes moídos são cozidos em uma chapa quente ou no fogão tradicional. Em seguida, a massa é moldada em formas simples e unida por fécula natural da própria mandioca, que dispensa qualquer tipo de cola química.

Transformar resíduos orgânicos em embalagens sustentáveis já é realidade. A receita, criada por um estudante brasileiro do 8º ano, mistura cascas de mandioca e galhos de araucária, dois materiais que iriam para o lixo, para produzir bandejas biodegradáveis e 100% naturais.