Pablo Pesado

Pode consultar-se aqui: polipapers.upv.es/index.php/ly...

acabo de saber que este artigo meu saiu ontem publicado. É uma análise de livros de texto de Lengua Castellana y Literatura que estuda em profundidade textual quase microscópica como incorporam no alunado discurso e identidade nacionalistas espanholas.

Oh, banana! da não tão surpreendente conversão de Nintendo, e com ela da indústria global do videojogo, no Fundo Monetário Internacional

Algumas reflexões sobre o recente Donkey Kong Bananza e sobre a multiplicação de sistemas monetários em paralelo dentro do videojogo contemporáneo: open.substack.com/pub/pablopes...

Unha cousa que sempre me sorprende da poesía é que un día podes ler un texto que non che di moito -supoño que porque non estás aínda en sintonía con el- pero cando o atopas anos máis tarde fai que che estoupe a cabeza.

Para que serve o galego? Sobre metalingüística, PAU nas rodas e homicidios imprudentes - Praza Pública Sumando os tres modelos máis o exame real, temos como resultado catro textos que falan sobre o propio idioma. E cero que tratan calquera dos outros centos de temas que poderían tratar. Deberían transm...

Pareceume moi interesante esta reflexión de Nel Vidal hoxe en @praza.gal. Polo que di en concreto sobre o ámbito educativo, pero tamén porque é un asunto que me (pre)ocupa no xornalismo en galego

porque a figura autorial de Laxe, os seus posicionamentos discursivos públicos e a sua filmografia previa me parecem ética e politicamente mui questionáveis…

dá-me muita raiva ser o portador de más notícias mas Sirât é escandalosamente boa

a única alternativa a esses sofrimentos e violências será a destrução definitiva da família monógama e a inauguração de um mundo comunal onde as vidas sejam ardentemente livres para se transformarem uma e outra vez até o seu fim inevitável

há que ver nesse homem prudente o mais violento dos possíveis: aquele que quijo ser livre a pesar da dor dos outros, sim, mas também aquele que tem a desvergonha de, depois, reintegrar-se na lei e no senso comum social. paga o indulto servindo como carcereiro de uma nova geração

Adorno lembra em M. M. esse homem idoso e sábio que recomenda a prudência e a contenção, e diz dele que a sua sabedoria é violência precipitada. depois de arrassar com tudo durante vinte anos, di-lhe aos jovens que se comportem como deus ordena e evitem uma vida cheia de remorsos

mas na inadecuação às expetativas etárias mostra-se não tanto uma resistência à madurez como à sua violência homogeneizadora subjacente. isso não empece, aliás, que o resultado final seja a multiplicação, por parte de homens, de novas violencias durante duas décadas da sua vida

é uma interpelação althusseriana, uma chamada à ordem e à docilidade: "não interrompam, por favor, a reprodução social". com certeza, os sujeitos que atravessamos os 30 ou os 40 perseguindo símbolos caducos de poder masculino fazemo-lo levados por desejos de distinção patriarcal

uma take dominical: a sátira digital sobre a crise dos 30/40 é uma forma de controle político que procura voltar homens heteros ao seu ajeitado rol de pater familias. a pesar da gíria feminista, ataca só o patriarcal ali onde pode ameaçar, por excesso, a reprodução do patriarcado

“Me mato porque el socialismo tarda en llegar”

igual jo!! vai ser chulíssimo! a ver a quanto consigo assistir, porque trabalho às manhás (vou tentar pedir uma)

mil ganas!!! 🩵

uwu

vide porfis 🥺

Um dos resultados destas letras é a absoluta descontextualizaçom da música popular, associada agora a uma profissão (“cantareiras”), a uma idade (“a velhice”) e a uma geraçom (“as nossas avoas”). O muralismo de velhas com mandil feito discurso público, que é a Gz que merecemos.

eu vou também! vemo-nos ali! (se ainda nom tés entrada/grupo, convidadíssimo connosco)

A vivência pop do conclave, como se se fosse um Big Brother religioso, é consequência e parte da mesma estratégia publicitária que constituiu o anterior papado. Que não se alimentem da nossa tendência a fagocitar pós-ironicamente tudo: sejamos de novo teimudes anticlericais.

tantos poderiam, realmente…

Vemos tentativas de nova vanguarda após cada nova vanguarda, cadora mais cansas, com os traços originários progressivamente mais desfigurados e reduzidos a um gesto. O seu consumo termina sendo o elitismo que a crítica vulgar lhe fai (a pesar de ser falsa em si).

Tenho atacado por aqui a auto-ficção e o realismo em várias ocasiões, e muito menos o experimentalismo. Este passo de Adorno serve para isso. A dificuldade, a provocação, a escuridade… décadas depois do momento em que tivérom o seu sentido social agem como fetiche nostálgico.

o título “Music Has the Right To Children” daquele albume justamente lendário de Boards of Canada encerra uma poética da democraticidade estética inversa (e melhor) a esse nefasto “para que todo o mundo entenda”. ou, como dim na rádio espanhola, “para que nos entiendan en casa”

estou a ler ao tempo walt whitman, mario mieli e o barthes dos fragments: a pasta 3em1 de que está feita a joie de vivre

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estou considerando a opção de fala.gal. em fim, falo-che quando saiba mais certo tudo

mas o dia da pátria há uma oferta tocha, nom é?

nom sei mui bem as consequências de auto-aloxar nem como se fai, mas vou procurar algo de info e pomos em comum logo!

perdoa a demora na resposta, Javi, tivem isto fechado, depois esquecim... e só voltei agora porque queria reanudar isiso. a verdade que nom cheguei a fazer nenguma avanço: como che foi a ti? por qual serviço te decantaste finalmente? queria abrir algo mui rápido e singelo, sem maiores pretensões