Obrigado ao armazém Storex por acolher mobília, roupa que me faz falta sempre que faço um fit e um total de setecentos livros (ainda estamos longe do Manguel).
Obrigado também à minha ex-mulher por guardar aqueles sete ou oito livros que valem mais do que os outros todos juntos.
28.01.2025 14:39 — 👍 1 🔁 0 💬 0 📌 0
Mantenho a certeza de que coroar opiniões com o vocábulo top ou uma das suas múltiplas iterações (topíssimo, top mundial, top top top), apenas destrói os críticos estéticos do opinador.
Também acho que acabar takes com “agora pensa” anula o take prévio, de imediato.
28.01.2025 12:27 — 👍 0 🔁 0 💬 0 📌 0
Disse ao @rogeriocasanova.bsky.social que ia tentar fazer um romance bom ao segundo livro — ele disse-me que confiava em mim para acertar nisso ao terceiro ou ao quarto, o que era um elogio até.
Vamos lá ver o que ele acha deste.
27.01.2025 12:51 — 👍 2 🔁 0 💬 1 📌 0
Há uma entrevista da Jennifer Egan ao Louisiana em que ela admite o embaraço que sentiu quando analisou os seus romances à luz dos seus sonhos literários juvenis (era chata).
Saber que sofri parecido com uma heroína minha justifica o sofrimento e reforça os passos até aqui.
27.01.2025 12:51 — 👍 1 🔁 0 💬 1 📌 0
A discrepância na percepção do romance, na minha intenção — atingir este novo patamar exigiu aprendizagem a curto, médio e longo prazo.
O embaraço que sentia em relação ao fraco suporte técnico do meu entusiasmo está a ser substituído por confiança, ao longo dos anos.
27.01.2025 12:51 — 👍 2 🔁 0 💬 1 📌 0
Olhar para este livro e perceber que aterrei de pé, como os gatos, num sítio próximo daquele onde queria chegar…
Isto é mais do que um grande orgulho, é praticamente um flashback dinâmico de livros, pessoas, professores, aprendizagens e todas as horas que enterrei neste sonho.
27.01.2025 12:51 — 👍 2 🔁 0 💬 2 📌 0
É absolutamente tocante pensar em quando comecei a escrever, no quanto queria a literatura e no quanto não estava preparado para ela.
A discrepância entre a minha ambição e a minha capacidade de execução era praticamente tocante de cringe.
27.01.2025 12:51 — 👍 2 🔁 0 💬 1 📌 0
Quando o Goncalo M. Tavares me deu esta lição, estava longe de imaginar a maturação do meu processo literário fruto das obrigações contratuais e do meu desejo de superação e originalidade.
Mas cada vez mais me parece que a ideia de tema torna a concentração multi-factorial.
21.11.2024 10:21 — 👍 2 🔁 0 💬 0 📌 0
Refiro-me sobretudo à capacidade de colocar muitas reflexões diferentes dentro do mesmo projecto.
Uma concentração que é na verdade um ecossistema de ideias. Uma concentração que dá corpo e profundidade às nossas ideias mais intuitivas, que permite encadeá-las e puxar por elas.
21.11.2024 10:21 — 👍 0 🔁 0 💬 1 📌 0
Quando eu digo que a concentração é um super-poder, não estou só a comentar a discrepância de output entre os elementos da minha geração capazes de se concentrarem num projecto e os que simplesmente se perderam no feed.
21.11.2024 10:21 — 👍 1 🔁 0 💬 1 📌 0
Ainda me parece meio surreal que o Alberto Manguel seja meu leitor, mas ya eu habituo-me
20.11.2024 21:56 — 👍 2 🔁 0 💬 0 📌 0
Parabéns às minhas calças de fato antracite e às minhas botas pretas modelo chelsea por se terem mantido cano a cano durante uma curta viagem de trotinete entre Cais do Sodré e Santos-o-Velho.
19.11.2024 12:52 — 👍 0 🔁 0 💬 0 📌 0
Chama-se @apequenacereja.bsky.social mas é enorme ❤️
18.11.2024 13:09 — 👍 4 🔁 0 💬 1 📌 0
A minha geração (late millennial) teve de gramar com tanta mudança de paradigma tecnológico e digital.
Na minha vida tive cinco gerações de Playstation, fui do tumblr (que amava) para a seriedade de outras redes.
Penso que o saudosismo e a nostalgia podem embrenhar-se até na paisagem digital.
18.11.2024 13:02 — 👍 2 🔁 0 💬 2 📌 0
Pode ser o prémio Boa Pessoa? Obrigado. 🙏
18.11.2024 11:08 — 👍 1 🔁 0 💬 0 📌 0
A cena mais fixe de abordar cada sessão de escrita como uma oportunidade de acabar o livro (chamo-lhe o modo labrador dourado), é que de vez em quando há momentos em que achas mesmo que vais acabar o livro.
18.11.2024 10:41 — 👍 2 🔁 0 💬 1 📌 1
Três continentes, seis países, obra publicada, doutoramento e quejandos antes dos trinta. Agora devidamente aburguesado em Lisboa.
Em tempos lia livros e ouvia música de adultos.
A professional cynic but my heart’s not in it.
Centro-Esquerda. Amante de História & Tecnologia. Cibersegurança & IT Ops. Cidadania Local & Democracia Participativa. BD & FC. Olissipógrafo às vezes.
I don't want to amuse with this sentence.
Social liberal. First prophet of the Church of Henry George in Portugal. Never wrong. Rarely has doubts.
Modern and Contemporary History || International Relations || Strategy
Trapalhão de primeira, programador de segunda a sexta. Musicador de tweets nas horas vagas. A perfeição é inimiga da pressa. Be wine my friend.
📊 Information Designer and Data Analyst freelancer 📚 I used to publish books 🛼 now I roller skate a lot ✈️ Immigrant 📍Carioca em Lisboa
#dataviz posts in EN, everything else in PT
Artist, dog person and avid reader. Good facho is a dead facho.
Fille du dragon. Lectrice de poésie engagée et de philosophie révoltée.
O meu primeiro romance, Coisas Ruins, está à venda em todas as livrarias. Ler isto equivale a um contrato de compra. Obrigado, caro leitor.
linktr.ee/joao.zamith
How do we tell the sea that we are drowning on land?
“De onde você menos espera, daí mesmo é que não sai nada” - Barão de Itararé
24/7 das palavras: coautor do podcast O Brinco do Baptista; codiretor do Offside Lisboa; copywriter; além de falador e ouvidor estagiário.
Hipster do Lebrinha. Serpentino do Baixo Alentejo, Lisboeta de morada fiscal.
Editor da revista Mamute. Ex-poeta, ex-podcaster, escritor de blogues e ficção, aspirante a tarólogo.