Filipe Cadete

They do say he is in the details.

O que tu fazes para eu voltar aqui.

O sol entra na sala, a miúda e a gata dormem, a BLX deixa-me ler de graça a Sally Rooney a escrever sobre snooker na NYRB.

O meu livro, Coisas Ruins, sai a 12 de maio pela Penguin Random House.

Houve algumas pessoas a expressar surpresa por vir associado ao termo “folk horror”, portanto decidi escrever umas palavras sobre isso.

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A 23andMe entrou em bancarrota. Quem quer comprar a informação genética de milhares de pessoas? Fazemos uma vaquinha.

É uma vergonha ter que vir aqui para ver a capa.

Espaço de cowork.

Este livro é uma pequena delícia. Extremamente bem infografado e ilustrado.

Todas as desculpas são boas para pôr a tocar o Yoshimi Battles the Pink Robots.

Está na altura de começar uma lista para ver nas próximas semanas:
- Habemus Papam do Moretti
- Two Popes
- Conclave

Aceitam-se sugestões.

Afinal tudo o que precisamos já cá está.

Primeiras impressões da BiblioLED:
- Processo de criação de conta demasiado complicado. Se há integração com Cartão de Cidadão e CMD, não faz sentido ter de haver uma validação humana do registo;
- Catálogo sólido, com bastantes títulos recentes e clássicos;
- Boa pesquisa, má catalogação;

Não fui ler antes para ir sem ideias feitas. Um dia visito a tua tese, depois de ler os outros dois livros.

Gostei da forma como introduz logo as secções mais esotéricas, mas mantém o foco inicial numa história humana: a compulsão de não conseguir sair de casa. Depois a escrita foi ligando as várias partes de forma natural. No fim a narradora, os pássaros, o banquete, era tudo a mesma história.

O meu escritório novo é mais giro que o vosso.

Faltou só ter algum biólogo a editar os nomes de espécies para terem uma maiúscula no género, e a escrever caixas ou placas de Petri, não pratos de Petri. Por outro lado, a sequência de ADN continha realmente a repetição telomérica.

O segundo livro português do ano foi sugestão do @zamith.bsky.social . Gostei deste techno-Génesis com pós de Fausto.

Manuscrito que contribuiu para mito da doçaria conventual pode ser uma falsificação Análise material e histórica leva três investigadores, dois deles especialistas na história dos doces em Portugal, a duvidar da autenticidade de um livro de receitas comprado pela Biblioteca Nacional.

Vi isto perdido nas minhas tabs e acho que faz sentido numa altura em que discutimos qual é a imagem que temos de nós. É feita de mitos, mais ou menos construídos, mais ou menos reais, em que vamos acreditando.

www.publico.pt/2024/10/27/c...

Podem, claro. O que eu acho também é que desta vez há alguma competência técnica aliada à estupidez ideológica.

bsky.app/profile/fcad...

E mesmo que muitas das decisões sejam revertidas, terão um impacto real temporário e um impacto mais duradouro no discurso e no moral. O "travel ban" de 2017 original foi revisto, mas enquanto durou tive colegas muçulmanos em lágrimas diariamente sem saber o que lhes ia acontecer.

Na primeira havia muita gente do establishment republicano ali a tentar manter a coisa nos eixos. Agora essas pessoas estão menos presentes e foram substituídos por quem tem ideias mais extremas (ou o establishment agora é só MAGA, same difference).

Fui uma estupidez pegada da primeira vez, agora vai ser uma estupidez pegada, mas com pessoas por perto que sabem o que querem e como o fazer.

É uma maldição. Capacidade para ver tudo, mas na verdade só quero é dormir e ficar quentinho em casa.

O meu mood para 2025:

Red Hot Org a continuar o trabalho de fazer compilações que definem o indie do momento.

Conteúdo de ódio já chegou ao Bluesky.

Isto por aqui já está cheio de vídeos? O @rogeriocasanova.bsky.social já fez o seu trabalho?

Injectem este feedback positivo do novo trabalho directamente nas minhas veias.

Uma pessoa tem crianças e dá por si alegremente a pôr decorações de Natal em Novembro.