Luís Vaz Fernandes

O filme resgata pedaços da história que foram apagados da nossa memória coletiva. Queremos falar sobre um Portugal rico, multicultural, mas que pouco espaço tem tido para ser conhecido e e celebrado. Queremos falar sobre o que é ser negro e Português no século XXI, o que nos separa e nos aproxima.

Há um ano comecei a produzir um filme que me pareceu fundamental. Era urgente falar sobre nascer negro em Portugal, e tentar conhecer mais sobre a história da presença africana no país.

Neste momento precisamos de ajuda para o poder terminar. Toda o apoio é bem-vindo!

gofund.me/55d0a381

Censura feita por bilionários
Censura feita por governos

Guerreiros da liberdade de expressão
😴😴😴😴😴😴😴

Um anónimo numa aldeia do outro lado do mundo diz uma patetice

Guerreiros da liberdade de expressão
É o fim da civilização ocidental 🫤😡😠😡

**No corredor do trabalho**

- Bom dia, tudo bem?
- Bom dia, sim, tudo bem…
…
…

Tudo bem, mas preferia não ter de viver com esta sensação de que estamos em vias de ser engolidos por tecnocratas, racistas, extremistas de direita, incels, Rússia, China, EUA, minions autoritários, imperialistas.

O grande problema das relações modernas já não é tanto a divisão de tarefas em casa mas o que fazer quando tu e o teu namorado/namorada têm opiniões políticas completamente antagónicas.

Quando é que passámos a aceitar esta forma tão baixa e brejeira de se fazer política?

Que poder ainda tem o povo? Já pouco decidimos. Sindicatos cada vez mais fracos, centros políticos cada vez mais distantes, e tecnocratas cada vez mais capazes de manipular a opinião pública.

Somos cidadãos, somos reféns.

Saber que o avô nazi do Elon Musk era parte de um movimento nos anos 30 que se chamava “technocracy incorporated” com o objetivo de colocar tecnocratas no poder faz-nos colocar tudo em perspetiva.

O conforto da moderação, a demissão da vontade de se fazer qualquer coisa para mudar estruturalmente a sociedade. A crença na manutenção do status quo, enquanto outros o destroem lentamente.

É mais fácil continuar a culpar outros do que aceitar que as nossas posições são plataformas para o pior.

Agora, coisas que realmente importam.

No Reino Unido o setor fortaleceu-se com doações vindos de apoiantes locais, com mais e menos recursos financeiros.

Em Portugal os nossos ricos deixam-nos ao abandono.

Trabalho na área no UK e aperta-me o coração ver o quanto há por fazer em Portugal.

Investir numa sociedade individualista tem o seu preço e são os mais vulneráveis que sofrem. 100 mil pessoas q precisam de cuidados paliativos, a maioria sem acesso.

Um trabalho que podia começar na comunidade.

São os países mais pobres q estão reféns de Trump e Musk.

8% da pop da África do Sul é branca, mas detêm 3/4 do solo agrícola.

Aprova-se uma lei para trazer alguma justiça.

Trump, bombeiro supremacista branco, ameaça o país e o impacto na bolsa é imediato. Fecha a torneira da ajuda internacional.

Reclama-se uma superioridade cultural, mas estas pequenas coisas mostram que a equivalência da brutalidade e violência está ainda muito enraizada na forma como nos vemos e entendemos.

É necessário cortar essa nos visão da história de vez. É um parasita que nos tem atrasado e forçado a olhar para as coisas com uma dualidade que não cabe no mundo multipolar e informado de hoje.

Ou mesmo nos últimos 900 anos, toda a ginástica que ainda se faz para reduzir a presença africana, asiática (e mesmo de outros povos europeus) a mera nota de rodapé, quando tudo isso devia ser celebrado, recordado.

Esse é o desenho de Portugal que nos falta e que contraria uma falsa homogeneidade

Eu gosto é particularmente do salto gigantesco que se dá entre a fundação do Portugal moderno e os Lusitanos, procurando esquecer 500 anos de ocupação árabe que tornaram este canto da Europa um centro de inovação. Uma das fases mais prósperas desde pequeno pedaço de terra

um canal que 24h por dia espreme, geralmente durante meses, os crimes mais violentos que acontecem no país - monetizando com a percepção de insegurança - agora encomendou uma sondagem que confirma que as pessoas se sentem inseguras ¯\_(ツ)_/¯

Para quem diz tão vincadamente que não há racismo em Portugal, quão vazio pode ser este discurso de Luís Montenegro?

Em termos práticos parece-me que o país sofre do complexo da classe média: aproximemo-nos dos mais riscos porque não queremos ser como os pobres.

Enquanto não se domesticar a supremacia branca europeia que que pulula nas cabeças de muitos por aí, não haverá volta a dar.

A Martin Luther King hoy lo llamaríamos ‘woke’

OPINIÓN | "Si el segundo mandato de Trump infunde más temor es por todo lo que ahora le rodea [...]. Trump no ha cambiado, hemos cambiado nosotros, a peor. A Martin Luther King hoy lo llamaríamos ‘woke", escribe Amanda Mars

Esta app é tão chill que até me custa partilhar qualquer crítica à sociedade.

E sabe tão bem!

Ninguém em nenhuma redação portuguesa procurou fazer perfis dos reféns palestinianos detidos por Israel?

Enquanto não for dada as pessoas uma nova forma de ver o mundo, mais esperançosa, capaz de vencer este espírito individualista, egoísta continuaremos reféns dos tecnocratas.

Na soma final, são eles quem mais beneficia. Todos os outros continuam a fingir que “vivem”.

Enquanto sociedade não reagimos a tempo, continuamos a tentar lutar contra a ignorância herdada, ao mesmo tempo que ainda discutimos se vale a pena apostar na literacia mediática.

No meu limitado conhecimento, não deixo de ver o q aconteceu nos EUA como um assalto ao poder.

Penso na Cambridge Analytica, em como o Meta e outras redes sociais foram utilizadas para espalhar o ódio, mentiras, para que Trump e os seus amigos chegassem ao poder.

E assusta como foi muito fácil.

Parece que muitos americanos só descobriram esta semana que “oligarcas” não existem só na Rússia de Putin.

Estamos também a assistir a um contorcionismo ao vivo em que se distinguem “oligarca bons” dos “oligarcas maus”, como se uma grande concentração de poder fosse válida em certos casos. Nunca é.

YouTube video by volksvargas A palavra a quem sabe

A palavra a quem sabe. Quatro minutos do diretor da PJ a desmontar com factos a conversa da imigração e das percepções.

Não encostem o Montenegro à parede <p>As estatísticas sobre a criminalidade terão sempre dados que dão razão a quem garante que não há razões para preocupação e dados que dão razão a quem jura que vivemos em Gotham City</p>

“O Intendente é um local que, na sua história, só foi verdadeiramente agradável de 2011 até à pandemia. Aliás, se não fosse conhecido pela desordem, o largo não teria o nome de um polícia. É que há rixas no Intendente desde o tempo do próprio Intendente Pina Manique.”

expresso.pt/opiniao/2025...

Não me parece grande marketing para o Chega, mas ainda bem? Não conheço ninguém que diga “O Gustavo Santos é que tem razão”