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PL do Licenciamento: indígenas perdem proteção em projetos minerários da Belo Sun, Potássio do Brasil, Anglo American e Vale Exclusão de zona de impacto de grandes obras em terras indígenas não homologadas e a redução nas demais, como revelado pela InfoAmazonia, pode facilitar implantação de projetos das quatro mineradoras em 17 terras indígenas amazônicas. Ao todo, 902 requerimentos minerários na Amazônia Legal, de 519 empresas, podem ser beneficiados pela alteração das normas.

As mineradoras Belo Sun, Potássio do Brasil, Anglo American e Vale podem ter pelo menos 66 requerimentos minerários facilitados ao redor de 17 terras indígenas na Amazônia, caso o PL do Licenciamento seja sancionado pelo presidente Lula (PT)

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💬 Na primeira conversa, vamos falar sobre as populações mais vulneráveis a desastres climáticos na Amazônia

Tudo pelo ouro: migração e violência na fronteira Brasil-Colômbia-Venezuela Ao longo do rio Negro, a artéria que liga a Colômbia, a Venezuela e o Brasil na Amazônia, inúmeros povos indígenas e várias comunidades ribeirinhas sobrevivem em meio ao garimpo e aos grupos armados, dois poderes de fato que dominam essa região com o peso de um metal nem um pouco nobre: o chumbo.

Ao longo do rio Negro, que liga a Colômbia, a Venezuela e o Brasil na Amazônia, inúmeros povos indígenas e várias comunidades ribeirinhas sobrevivem em meio ao garimpo e aos grupos armados

infoamazonia.org/2025/08/06/t...

PL do Licenciamento abre caminho para grandes empreendimentos dentro de terras indígenas Texto afirma que Funai e Ibama podem definir procedimentos para liberar licenciamento ambiental de grandes projetos dentro de terras indígenas – desde que os empreendedores sejam indígenas.

O PL do Licenciamento Ambiental autoriza Funai e Ibama a definirem regras para liberar projetos em TIs e territórios quilombolas — “cujos empreendedores sejam indígenas ou quilombolas”, como prevê o texto.

infoamazonia.org/2025/08/04/p...

PL do Licenciamento abre caminho para grandes empreendimentos dentro de terras indígenas Texto afirma que Funai e Ibama podem definir procedimentos para liberar licenciamento ambiental de grandes projetos dentro de terras indígenas – desde que os empreendedores sejam indígenas.

O PL do Licenciamento Ambiental pode abrir caminho para exploração em larga escala dentro de terras indígenas, com base em uma brecha vaga no texto.

PL do Licenciamento exclui 121 terras indígenas da Amazônia Legal de zonas de proteção no entorno de grandes obras Se for sancionado, projeto aprovado pelo Congresso elimina participação da Funai no licenciamento de empreendimentos próximos a terras indígenas não homologadas, 26% do total da região, e reduz a área de proteção nos demais territórios.

Se o PL virar lei, a Funai deixará de ser ouvida no processo de licenciamento para empreendimentos no entorno desses territórios

PL do Licenciamento exclui 121 terras indígenas da Amazônia Legal de zonas de proteção no entorno de grandes obras Se for sancionado, projeto aprovado pelo Congresso elimina participação da Funai no licenciamento de empreendimentos próximos a terras indígenas não homologadas, 26% do total da região, e reduz a área...

O PL do Licenciamento Ambiental aprovado pela Câmara permite que grandes obras sejam construídas na fronteira de 26% das terras indígenas da Amazônia Legal (e de 36% de todas as TIs do país).

infoamazonia.org/2025/07/31/p...

‘Universidade ancestral’: o avanço dos povos indígenas na união do saber originário com a ciência Parcerias entre o poder público, acadêmicos e comunidades indígenas fortalecem luta pela criação de uma universidade ancestral, mas burocracia e altos custos são principais entraves. Governo Lula retomou demanda antiga do movimento e deverá publicar, neste ano, proposta de criação da primeira universidade indígena do país.

O movimento indígena avança na criação de uma universidade própria, feita a partir dos territórios e guiada por saberes ancestrais.

infoamazonia.org/2025/07/30/u...

A ciência guiou a pauta. - 3

🧪 Cobrir mudanças climáticas com rigor exige mais do que acessar dados: exige formação.

Na InfoAmazonia, investimos na capacitação da equipe com cientistas , aprofundando o domínio sobre causas e efeitos da crise climática.

Quilombos titulados desmatam até 55% menos em países da Amazônia Estudo inédito da organização Conservação Internacional confirma atuação dos povos afrodescendentes como guardiões da natureza e mostra que territórios quilombolas no Brasil, Colômbia, Equador e Suriname preservam mais floresta do que áreas semelhantes nos mesmos países amazônicos.

Os territórios quilombolas não só desmatam menos: eles concentram mais biodiversidade e carbono irrecuperável – aquele que, se perdido, não volta em menos de 30 anos.

Arquivos Unidade de Geojornalismo Núcleo integrado à redação da InfoAmazonia, com uma equipe especializada em análise geoespacial, visualização de dados e inovações.

Na InfoAmazonia, cada reportagem especial da Unidade de Geojornalismo vem com uma página exclusiva onde detalhamos a descrição do método, fontes, acesso a código e dados abertos.

Conheça nossas reportagens: infoamazonia.org/tag/unidade-...

Como a ciência entra nas nossas reportagens? - 6

Dados sozinhos não contam histórias. A colaboração entre jornalistas e cientistas garante que dados complexos se transformem em reportagens precisas, com rigor metodológico e ao mesmo tempo acessíveis.

Quilombos titulados desmatam até 55% menos em países da Amazônia Estudo inédito da organização Conservação Internacional confirma atuação dos povos afrodescendentes como guardiões da natureza e mostra que territórios quilombolas no Brasil, Colômbia, Equador e Suriname preservam mais floresta do que áreas semelhantes nos mesmos países amazônicos.

🌳 Territórios quilombolas na Amazônia são guardiões da floresta. Um estudo publicado no grupo Nature mostra que áreas tituladas no Brasil, Colômbia, Equador e Suriname têm 29% a 55% menos desmatamento.

Projeto de lei do licenciamento coloca milhares de sítios arqueológicos em risco de destruição na Amazônia Análise inédita do projeto Amazônia Revelada, em parceria com a InfoAmazonia, mostra que a flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que impacta diretamente terras indígenas não homologadas, poderá afetar o patrimônio arqueológico já encontrado pelo Iphan. 

A Amazônia Legal abriga mais de 6 mil sítios arqueológicos. Com a flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2159/21), empreendimentos poderão avançar sobre essas áreas sem a devida análise histórica e cultural.

Petroleiras estrangeiras na Foz do Amazonas podem ser favorecidas com PL do Licenciamento Projeto que fragiliza licenciamento ambiental, aprovado pelos deputados esta semana, facilita exploração de petróleo na costa do Amapá; 19 blocos foram concedidos a empresas dos EUA e da China, o que contradiz discurso do governo de ‘soberania nacional’

19 blocos na costa do Amapá e do Pará já foram concedidos para ExxonMobil, Chevron (EUA) e CNPC (China), em parceria com a Petrobras. O PL pode acelerar a exploração em uma região sensível da Amazônia.

🌍 O que é geojornalismo?

É a combinação entre jornalismo e dados geográficos para contar histórias que mostram como o território está sendo transformado.

🚨 Aprovado: PL que fragiliza licenciamento ambiental abre caminho para exploração de petróleo na Foz do Amazonas e pode favorecer petroleiras estrangeiras

infoamazonia.org/2025/07/19/p...

Flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que impacta diretamente terras indígenas não homologadas, poderá afetar o patrimônio arqueológico já encontrado pelo Iphan.

infoamazonia.org/2025/07/14/p...

Projeto flexibiliza normas para estudos de impacto de empreendimentos em unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas.

infoamazonia.org/2025/05/20/p...

Em entrevista à InfoAmazonia, André Lima, secretário de Controle do Desmatamento do governo, alerta que proposta do Congresso pode liberar obras sem estudos adequados e condenar parte significativa da Amazônia ao desmatamento.

infoamazonia.org/2025/05/28/p...

Cópia de Cópia de SAF (Story) - 1

#PLdaDevastação Na madrugada desta quinta-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2159/21) que flexibiliza os processos de licenciamento em todo o país. Confira reportagens da InfoAmazonia para ficar dentro do assunto:

Projeto de lei do licenciamento coloca milhares de sítios arqueológicos em risco de destruição na Amazônia Análise inédita do projeto Amazônia Revelada, em parceria com a InfoAmazonia, mostra que a flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que impacta diretamente terras indígenas não homologadas, poderá afetar o patrimônio arqueológico já encontrado pelo Iphan. 

#PLdaDevastação Terras indígenas não homologadas poderão ser ignoradas nos processos de licenciamento. Só nessas áreas, já foram identificados pelo menos 90 sítios arqueológicos registrados no Iphan e mais de 2 mil sítios permanecem fora dos sistemas oficiais de proteção.

Projeto de lei do licenciamento coloca milhares de sítios arqueológicos em risco de destruição na Amazônia Análise inédita do projeto Amazônia Revelada, em parceria com a InfoAmazonia, mostra que a flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que impacta diretamente terras indígenas não homologadas, poderá afetar o patrimônio arqueológico já encontrado pelo Iphan. 

Análise inédita do projeto Amazônia Revelada, em parceria com a InfoAmazonia, mostra que a flexibilização da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que impacta diretamente terras indígenas não homologadas, poderá afetar o patrimônio arqueológico já encontrado pelo Iphan.

Eventos climáticos destroem casas e distanciam crianças das escolas na Amazônia Um quarto da população em risco na região tem menos de 14 anos. As crianças são vulneráveis às mudanças climáticas não apenas pelos desastres em si, mas pelas consequências ao desenvolvimento infantil.

Um quarto da população que vive em áreas de risco na Amazônia tem menos de 14 anos. A crise climática afeta o desenvolvimento infantil, ampliando desigualdades sociais e gerando impactos emocionais e educacionais.

Tabatinga, no Amazonas, concentra maior proporção de indígenas em áreas com risco de inundações e erosões Cidade está na contramão do que acontece com outras populações tradicionais da Amazônia. Na comunidade Umariaçu, indígenas Tikuna enfrentam ameaças de deslizamentos, alagamentos e insegurança alimentar.

Na seca, medo de erosão. Na cheia, medo de alagamento. A vida em Umariaçu é marcada pela tensão de extremos.

Eventos climáticos destroem casas e distanciam crianças das escolas na Amazônia Um quarto da população em risco na região tem menos de 14 anos. As crianças são vulneráveis às mudanças climáticas não apenas pelos desastres em si, mas pelas consequências ao desenvolvimento infantil.

Sem saneamento básico, 47% das casas em áreas de risco em Rondônia despejam esgoto em fossas rudimentares. A exposição à água contaminada compromete a saúde das crianças e aprofunda a vulnerabilidade social.

Tabatinga, no Amazonas, concentra maior proporção de indígenas em áreas com risco de inundações e erosões Cidade está na contramão do que acontece com outras populações tradicionais da Amazônia. Na comunidade Umariaçu, indígenas Tikuna enfrentam ameaças de deslizamentos, alagamentos e insegurança alimentar.

Tabatinga é a 3ª cidade com maior população indígena do Brasil. E a TI Umariaçu, uma das mais populosas, enfrenta o fenômeno das "terras caídas" — deslizamentos causados pela erosão do solo, que engolem casas inteiras.

Em Lábrea, falta de saneamento e clima extremo deixam população vulnerável a alagamentos e deslizamentos Com 72% da população sem acesso à rede de esgoto, a cidade do sul do Amazonas sofre com risco de alagamentos, erosão e deslizamentos. A seca severa de 2023 e as cheias intensas de anos anteriores agravaram a situação. Moradores denunciam omissão do Estado e convivem com água contaminada e ameaças à saúde e à moradia

Lábrea, décimo maior município do país, tem baixa densidade populacional, mas enfrenta altos riscos. Em meio à omissão do Estado, a população lida com doenças, insegurança hídrica e moradias sob ameaça.

Vitória do Jari, no sul do Amapá, expõe desigualdade climática com mulheres chefiando casas em áreas de risco Mulheres que enfrentam o medo constante de alagamentos e inundações contam como a histórica desigualdade de gênero as empurra para o risco climático. Em Vitória do Jari, são elas que chefiam a maior parte das casas (56%) em áreas de risco. Fora delas, a maioria dos domicílios (75%) é chefiada por homens.

Em Vitória do Jari (AP), os extremos climáticos se tornaram frequentes: enchentes em 2022, seca em 2023 e agora, em 2025, a cidade já se prepara para uma nova estiagem. Enquanto isso, são as mulheres que estão à frente dos lares nas áreas mais vulneráveis.

Em Lábrea, falta de saneamento e clima extremo deixam população vulnerável a alagamentos e deslizamentos Com 72% da população sem acesso à rede de esgoto, a cidade do sul do Amazonas sofre com risco de alagamentos, erosão e deslizamentos. A seca severa de 2023 e as cheias intensas de anos anteriores agravaram a situação. Moradores denunciam omissão do Estado e convivem com água contaminada e ameaças à saúde e à moradia

Os dejetos de 60% das casas em áreas de risco de Lábrea vão direto para rios e igarapés. Além de contaminar a água, o acúmulo fragiliza o solo e eleva o risco de deslizamentos.
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