Marcelo Sabbatini

A fragmentação caleidoscópica materializa conceitos do Vorticismo literário de Pound, como energia, movimento e simultaneidade perceptiva, rompendo com tradição mimética da fotografia. Propõe que identidade moderna é múltipla e fragmentada, antecipando debates sobre subjetividade pós-moderna.

Fotografia em preto e branco mostra rosto masculino multiplicado e fragmentado por efeito caleidoscópico. Características faciais incluem bigode, óculos e colarinho branco angular aparecem repetidas em padrões geométricos triangulares sobrepostos. Fundo escuro contrasta com fragmentos faciais em tons de cinza.

344 Vortografia de Ezra Pound (1917), Alvin Langdon Coburn, desafia noções tradicionais de retrato, explorando o potencial experimental do meio. Inaugura uma linguagem visual, libertando a fotografia de sua função representativa, através da desconstrução vanguardista da imagem em formas geométricas.

Fotografia colorida mostra pessoa usando peruca preta curta, batom vermelho intenso e blusa vermelha sem mangas em primeiro plano, olhando diretamente para câmera com expressão pensativa, mão tocando pescoço. Ao fundo desfocado, outra pessoa e ambiente urbano noturno com luzes borradas de rua.

345 Dancer in Motion (2024) de Elizaveta Porodina, Transcende a fotografia do ballet ao visualizar o movimento como gráfico cromático tridimensional, evidenciando tanto a trajetória quanto a energia da performance. Representa colaboração transdisciplinar entre fotografia, dança e design de figurino.

Voltem a legalizar os bingos e boa parte do radicalismo político brasileiro desaparece

É por isso que quando chamamos alguém para uma banca, esperamos não somente um checador de referências, mas que conheça o campo do conhecimento em profundo para avaliar todos estes sentidos

Finalmente, isso não acontece com ferramentas especializadas como Scispace ou Elicit ou mesmo com o uso de "pesquisa profunda" e pesquisa na Web em tempo real. E mesmo assim, essa referência existente pode não ter relação alguma com o conteúdo citado!

Em essência, uma referência LMM-inventada não é diferente decitar um livro em servo-croata de 1965 ao qual ele claramente não teve acesso. A diferença é que *parece* mais factível, pois usa os temas e conceitos do autor citado tanto para o título do trabalho como para o meio, p. e. , a revista

E nisso as big techs têm sua responsabilidade, assim como meios de comunicação pouco críticos ou diretamente servis. Sem falar de um imaginário social e cultural mais amplo que coloca a IA como infalível, ou bem próximo do quase

Existe uma diferença porém...se antes as pessoas tinham alguma reticência em inventar uma referência, hoje elas apresentam as alucinações com base numa "ilusão de profundidade". Acreditam que os chatbots são objetivos e precisos, quando são somente probabilísticos

Pleno 2025,quase 2026 e ainda estão descobrindo que IA inventa (alucina) referências bibliográficas. Vou contar, desde a época do Quixote fazem. Checar referência novo é "dica", é obrigação
www.marcelo.sabbatini.com/licoes-dom-q...

Exato! E tem mais, o discurso é de que hidrolisado e isolado são "melhores" e as pessoas pagam um preço bem maior por nada. As próprias fabricantes informam que são para usos muito específicos

Em grande parte. Mas tem até populações especiais que precisam, por terem menor capacidade de absorção (idosos, pessoas com sarcopenia). Além de atletas que precisam um tô aporte, ou pessoas mais "normais" com rotinas que dificultam. Mas como o nome dos, é suplemento, não substituição

Fotografia colorida aérea mostrando um trem-bala japonês branco passando em trilhos ferroviários à esquerda, adjacente a um campo de futebol de terra batida à direita onde pequenas figuras jogam uma partida. A imagem foi capturada utilizando a técnica tilt-shift, que cria um efeito de miniatura, fazendo com que a cena real pareça um modelo em escala reduzida ou brinquedo. Os trilhos ferroviários ocupam aproximadamente um terço da imagem à esquerda, enquanto o campo de terra ocupa a parte direita, separados por uma cerca verde. A profundidade de campo é extremamente reduzida, com áreas seletivas em foco e outras desfocadas, reforçando a ilusão de miniatura.

343 Tokyo, Japan (2004) de Naoki Honjo, técnica tilt-shift com manipulação da profundidade de campo para criar efeito de maquete através de foco seletivo e desfoque controlado. Reinterpretação da megalópole japonesa, enfatizando a qualidade artificial e construída do denso ambiente urbano.

He empezado a cumplir una meta para el Año Nuevo y voy leyendo un capítulo al día

Isaac Asimov foi ingênuo de não prever que um gamer sem noção iria construir um robô sem as suas Três Leis.

E não é que aconteceu em nosso Programa? Delicioso pão de fermentação natural e ainda teve defesa e tese.

Fotografia em preto e branco com um único elemento colorido, mostrando apenas as mãos e parte do torso de um homem idoso (Max Ernst) vestindo terno cinza com camisa branca. Em primeiro plano, suas mãos seguram uma pequena esfera de vidro transparente contendo um cavalo-marinho laranja vivo, o único elemento colorido da imagem. As mãos estão apoiadas sobre o que parece ser uma superfície de mármore preto com veios brancos. A iluminação dramática destaca as mãos enrugadas e o pequeno cavalo-marinho, enquanto o resto da imagem permanece em sombras, criando uma atmosfera contemplativa e íntima.

342 Max Ernst and the Seahorse (1942) de Josef Breitenbach, exemplifica inovação na da fotografia de artistas, revelando personalidade através de gestos e detalhes. Simboliza a fascinação surrealista por criaturas exóticas e metamorfoses, temas recorrentes na obra de modernista alemão.

As fábricas do futuro (e laboratórios científicos, leiam o fio só terão dois funcionários: um cachorro, para não deixar o homem desligar a IA e um homem, para dar comida e água para o cachorro

Fotografia colorida mostrando a atriz Faye Dunaway reclinada em uma espreguiçadeira branca à beira da piscina do Beverly Hills Hotel. Ela veste um robe de cetim bege claro e está em posição pensativa, com a cabeça apoiada em uma das mãos. Ao seu lado, sobre uma mesa redonda preta, está sua estatueta do Oscar, junto com uma bandeja de café da manhã. No chão ao redor dela estão espalhados vários jornais, presumivelmente noticiando sua vitória na premiação. A piscina azul-turquesa domina o fundo da imagem, com várias espreguiçadeiras vazias e palmeiras ao redor.

341 Oscar Ennui (1977) de Terry O'Neill, a "manhã seguinte" do recebimento do Oscar. Composição teatral e coreografada capturam o contraste entre glamour e exaustão e o vazio e melancolia que seguem grandes conquistas. Uma crítica visual à cultura da celebridade e das narrativas de sucesso e fama.

Acabei de ver, Martin Parr se foi
www1.folha.uol.com.br/ilustrada/20...

A realidade brasileira, desde sempre. Tão bom saber que tanta gente boa faz ciência feito pirata, com uma faca na boca e só vontade. Não critico o rapaz, bem vindo à brasifificação do mundo

Fotografia manipulada digitalmente mostrando um homem de camisa azul sentado em uma cadeira de escritório diante de uma escrivaninha branca com abajur, todos posicionados em meio ao oceano calmo. À distância, um grande relógio amarelo iluminado emerge parcialmente da água. Páginas ou documentos flutuam espalhados na superfície da água ao redor da escrivaninha. O céu é de um azul profundo do entardecer, com algumas nuvens suaves.

340 Make Believe (2015) de Erik Johansson, fotomontagem digital surrealista, narrativa visual sobre tempo e criatividade. Exemplifica a abordagem do artista sueco em criar mundos impossíveis a partir de elementos fotográficos combinados. Examina a relação entre trabalho burocrático e imaginação.

Falsos positivos, verdadeiros dilemas: detectores de texto IA funcionam? A solução tecnológica da detecção de texto gerado por Inteligência Artificial levanta questões sobre sua eficácia e impacto no processo educacional

Aqui minhas objeções às ferramentas de solucionismo tecnológico
iaedpraxis101.substack.com/p/falsos-pos...

Fotografia colorida mostrando a supermodelo Kate Moss agachada em frente a uma geladeira aberta, vestindo uma combinação curta de seda branca/creme e um casaco bege claro sobre os ombros. Ela segura uma garrafa de leite em uma das mãos enquanto a outra cobre parcialmente sua boca em gesto sugestivo. A geladeira está parcialmente abastecida com alguns produtos. O cenário é uma cozinha simples com piso de madeira, sacos de compras no chão e uma bolsa ao lado dela.

339 Kate at the Fridge (1996) de Ellen von Unwerth, representa o estilo de moda dos 1990. Transforma o espaço doméstico mundano em cenário de teatralidade erótica e questiona o olhar masculino tradicional pela abordagem feminina à sensualidade, com a modelo sendo objeto de desejo e sujeito agente.

Já vimos esse filme por aqui. E, sim, preferiram correr e morrer nas marginais

Acabei de ver. Nota 11/10

Fotografia em preto e branco mostrando uma rua. No centro da imagem, um carro antigo abandonado e danificado está estacionado junto à calçada, com um menino pulando sobre seu teto. Outro garoto observa da calçada próxima. A rua é ladeada por prédios de apartamentos de tijolo típicos do Bronx, com escadas de incêndio visíveis nas fachadas. Outros carros da época estão estacionados ou circulando pela rua, e algumas pessoas podem ser vistas nas calçadas.

338 Bronx Street Life (1966) de Jean-Pierre Laffont, equilibra arquitetura decadente e vitalidade infantil nesta narrativa visual de adaptação e resistência. Ao reapropriar espaços negligenciados, as crianças evidenciam resiliência comunitária frente à adversidade da faltas de políticas públicas.